quarta-feira, 30 de março de 2011

Glock e aquilo que todo mundo via

Essa tá no Tazio:

O alemão (Timo) explicou que apesar do time ter progredido em termos de estrutura, o MRV-02, modelo de 2011, não apresenta uma evolução em relação ao ano passado. "Os outros deram grandes passos. Nós não estamos conseguindo isso. Nós não acreditávamos [nos testes] em Barcelona, mas, agora, é óbvio que nós não estamos onde deveríamos. O time tem que pensar sobre certas coisas e fazer mudanças para nos aproximarmos [dos rivais]. Não podemos continuar assim. Não é possível", criticou.

Minha vez agora:

Sinceramente? Só pode ser piada. No dia da apresentação do novo carro, era notável a falta de evoluções do MRV-02. Vendo de maneira grosseira, parecia que só havia mudado o bico. E, convenhamos, mudar um bico de um bólido medíocre é patético. Mais patético é Glock vir a público afirmar que está "surpreso" com o fraco desempenho de sua equipe.

A Lotus, sua principal concorrente, ao menos se mexeu, mudou muitos aspectos de seu monoposto. Pode não conseguir, mas no mínimo tentou sair do ostracismo. Já a Virgin parece cada vez mais querer continuar por lá. É triste, afinal ela parecia ter um futuro na categoria. Do jeito que as coisas vão, ter um futuro é quase impossível.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Asa traseira móvel, Kers... Deu para notar as mudanças?


Ontem pudemos presenciar uma nova Fórmula 1. Na Austrália, estrearam as tão aguardadas mudanças no regulamento, que incluem principalmente os novos pneus Pirelli, a asa traseira móvel e o Kers. Depois de algumas voltas, já era fácil concluir que as modificações não levaram a nada. A nova Fórmula 1 continuava com a velha cara de sempre.

Podem até dizer: "Mas você está se precipitando, Renan, é melhor esperar um pouco mais..." Eu não acho que seja necessário esperar. As mudanças foram inócuas e ponto. Agora o máximo que se pode fazer é tentar amenizar o estrago, modificando as regras de uso dos novos dispositivos. No mais, só nos resta lamentar: mais uma vez, a categoria máxima do automobilismo gasta rios de dinheiro com novas tecnologias a troco de nada.

Me valendo do ocorrido, volto a insistir no teto orçamentário. Ao defendê-lo, não quero que as equipes grandes percam tal status, pelo contrário, gosto de ver escuderias como Ferrari e McLaren na frente, disputando vitórias e títulos. O teto seria importante, isso sim, para tornar a Fórmula 1 mais racional, com gastos humanamente suficientes para fornecer aos espectadores um grande espetáculo. As equipes teriam melhores condições de disputa, o ser humano voltaria a ser protagonista, os gastos iriam diminuir... Infelizmente isso tudo é pura ilusão. Mas deixa eu sonhar, vai.

domingo, 27 de março de 2011

Destaque - GP da Austrália


1°. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull-Renault), 1h29min30s259

2°. Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes), a 22s2
3°. Vitaly Petrov (RUS/Renault), a 30s5
4°. Fernando Alonso (ESP/Ferrari), a 31s7
5°. Mark Webber (AUS/Red Bull-Renault), a 38s1
6°. Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes), a 54s3
7°. Felipe Massa (BRA/Ferrari), a 1min25s1
8°. Sébastien Buemi (SUI/Toro Rosso-Ferrari), a 1 volta
9°. Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes), a 1 volta
10°. Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes), a 1 volta
11°. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso-Ferrari), a 1 volta
12°. Nick Heidfeld (ALE/Renault), a 1 volta
13°. Jarno Trulli (ITA/Lotus-Renault), a 2 voltas
14°. Jérome D'Ambrosio (BEL/Virgin-Cosworth), a 4 voltas
15°. Timo Glock (ALE/Virgin-Cosworth), a 5 voltas
16°. Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth), Abandonou
17°. Nico Rosberg (ALE/Mercedes), Abandonou
18°. Heikki Kovalainen (FIN/Lotus-Renault), Abandonou
19°. Michael Schumacher (ALE/Mercedes), Abandonou
20°. Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth), Abandonou

Melhor volta: Felipe Massa (BRA/Ferrari), 1min28s947 (volta 55)

*Após a prova, as Saubers de Sergio Pérez e Kamui Kobayashi, que cruzaram a linha de chegada em sétimo e oitavo, respectivamente, foram desclassificadas por irregularidades na asa traseira.
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Voou: Sebastian Vettel. O alemão não tomou conhecimento da concorrência e terminou com folgados 22s de vantagem em relação a Hamilton, 2º colocado. Corrida tranquila, não foi ameaçado em momento algum. A distância da Red Bull para o resto é maior do que eu imaginava.

Surpresa de novo: Vitaly Petrov. Depois de um excelente 6º lugar na classificação, o russo conseguiu ser ainda mais surpreendente na corrida e terminou em um memorável 3º lugar, levando a bandeira da Rússia pela primeira vez a um pódio. Para mim, o fim de semana foi dele.

Apagada: Ferrari. Mostrou estar mais atrás da Red Bull do que se imaginava. E está perigosamente próxima da McLaren, que evoluiu muito no final da pré-temporada. A corrida sem graça da dupla ferrarista mostra que o carro ainda precisa evoluir muito, caso contrário o campeonato pode ser precocemente perdido.

Decepção: Lotus. Começa 2011 como terminou 2010: somente à frente das outras "novatas". No começo do ano, adotou motor Renault e uma proposta de sempre chegar próxima aos pontos. O que se viu foi um desempenho pífio. Para mim, a equipe malaia vai ficar só por aí mesmo.

Troféu "Essa Corrida Não Entra No Currículo": Rubens Barrichello. Caiu para último logo na primeira volta, bateu em Rosberg e rodou, recebeu drive-through e abandonou. Um fim de semana para esquecer.

Troféu "Pior Ator Coadjuvante": Schumacher, Webber, Glock, d'Ambriosio. Não fizeram nada de interessante a corrida toda. Pior para Webber, que tinha um carro campeão nas mãos, no entanto atuou de uma forma estranhamente discreta e já vê Vettel perigosamente longe no campeonato. Corre o perigo de não ter do que reclamar caso a equipe beneficie o alemãozinho ao final do ano.

sábado, 26 de março de 2011

Destaque - GP da Austrália - Classificação

Grid de largada:

1°. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull-Renault), 1min23s529
2°. Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes), a 0s778
3°. Mark Webber (AUS/Red Bull-Renault), a 0s866
4°. Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes), a 1s250
5°. Fernando Alonso (ESP/Ferrari), a 1s445
6°. Vitaly Petrov (RUS/Renault), a 1s718
7°. Nico Rosberg (ALE/Mercedes), a 1s892
8°. Felipe Massa (BRA/Ferrari), a 2s070
9°. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari), a 2s097
10°. Sébastien Buemi (SUI/Toro Rosso-Ferrari), a 3s537

11°. Michael Schumacher (ALE/Mercedes), 1min25s971
12°. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso-Ferrari), 1min26s103
13°. Sergio Pérez (MEX/Sauber-Ferrari), 1min26s108
14°. Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes), 1min26s739
15°. Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth), 1min26s768
16°. Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes), 1min31s407
17°. Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth), Sem tempo

18°. Nick Heidfeld (ALE/Renault), 1min27s239
19°. Heikki Kovalainen (FIN/Lotus-Renault), 1min29s254
20°. Jarno Trulli (ITA/Lotus-Renault), 1min29s342
21°. Timo Glock (ALE/Virgin-Cosworth), 1min29s858
22°. Jérome D'Ambrosio (BEL/Virgin-Cosworth), 1min30s822

Não se classificaram para a prova

23°. Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania-Cosworth), 1min32s978
24°. Narain Karthikeyan (IND/Hispania-Cosworth) 1min34s293

Outro nível: Red Bull. Acertar essa pole era mole. Estava claro que a equipe dos energéticos vinha para levar, só não se sabia se era com o alemão ou com o australiano. Acabou sendo o papa-pole Vettel.

Decepção: Ferrari. Não conseguiu acompanhar os austríacos em momento algum e ainda perdeu o status de segunda equipe do grid para a McLaren.

Surpresa: Petrov. Nunca eu acharia que o russo seria capaz de tanto. Mas foi lá e fez, deu um banho daqueles em Heidfeld. Alemão, toma cuidado...

Merecem destaque: Sauber e Toro Rosso. Conseguiram largar à frente de Williams e Force India, vencendo essa disputa à parte na categoria.

Errou feio: Barrichello. Larga lá atrás e tem tudo para não pontuar em Melbourne. Muito menos Maldonado, igualmente decepcionante.

Ninguém merece: Hispania. Dois segundos atrás da (péssima) Virgin não dá. Melhor mesmo ficar de fora, pensar no futuro, porque correr nessas condições é ridículo. E mostra que o fim da equipe espanhola não seria nem um pouco ruim.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Ela faz falta

Eu sinto falta dela. Ela dava a meus fins de semana uma grande alegria, muitas boas recordações. Contava os dias para ter de volta aqueles poucos (mas muito emocionantes) tempos. Não conseguia me imaginar sem ela a meu lado, a nossa relação parecia ser para sempre e ininterrupta. Mas não era. Quando acabou, a saudade bateu, mas era preciso deixar o tempo passar. E o tempo sempre faz ela voltar. Ela tem nome, afinal? Tem sim, é Fórmula 1.

Fórmula 1 é como uma namorada desequilibrada: no final do ano, larga a gente, mas é só passar alguns meses, ela vê que fez besteira, e volta correndo. Só que ela faz isso todo ano e a gente sempre aceita de volta todo ano, mesmo com algumas mudanças malucas na sua aparência ou na personalidade. Apesar de aparentar ser outra à primeira vista, sua essência é a mesma, por isso não dá para simplesmente largar. Às vezes, mesmo sendo chata, monótona ou apagada, ainda consegue divertir. Mas, quando quer, sabe ser espetacular. E a gente tem que aproveitar essas ocasiões, cada vez mais raras.

Em alguns locais ela consegue dar o máximo de si (Spa, Melbourne, Montreal), já em outros a gente discute e eu desisto dela antes do fim de semana acabar (Abu Dhabi, Bahrein). Mas, entre mortos e feridos, estou melhor acompanhado do que só. Mesmo sendo com essa bipolar chamada Fórmula 1.

Destaque: GP da Austrália - Treino Livre

1°. Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes), 1min25s854 (32)
2°. Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes), a 0s132 (31)
3°. Fernando Alonso (ESP/Ferrari), a 0s147 (28)
4°. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull-Renault), a 0s160 (35)
5°. Mark Webber (AUS/Red Bull-Renault), a 0s429 (33)
6°. Michael Schumacher (ALE/Mercedes), a 0s736 (31)
7°. Felipe Massa (BRA/Ferrari), a 0s935 (34)
8°. Sergio Pérez (MEX/Sauber-Ferrari), a 1s247 (39)
9°. Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth), a 1s426 (34)
10°. Nico Rosberg (ALE/Mercedes), a 1s594 (23)
11°. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso-Ferrari), a 1s671 (31)
12°. Vitaly Petrov (RUS/Renault), a 1s674 (29)
13°. Nick Heidfeld (ALE/Renault), a 1s682 (22)
14°. Sébastien Buemi (SUI/Toro Rosso-Ferrari), a 1s843 (30)
15°. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari), a 2s241 (35)
16°. Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes), a 2s522 (33)
17°. Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes), a 2s729 (31)
18°. Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth), a 3s532 (29)
19°. Heikki Kovalainen (FIN/Lotus-Renault), a 4s975 (22)
20°. Jarno Trulli (ITA/Lotus-Renault), a 5s058 (23)
21°. Jérome D'Ambrosio (BEL/Virgin-Cosworth), a 6s252 (36)
22°. Timo Glock (ALE/Virgin-Cosworth), a 6s281 (30)
23°. Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania-Cosworth), Sem tempo (1)
24°. Narain Karthikeyan (IND/Hispania-Cosworth) Sem tempo (0)

Conclusões:

A McLaren se recuperou. Notadamente conseguiu corrigir alguns dos graves erros vistos na pré-temporada e agora tem carro para, quem sabe, beliscar um pódio.

A Renault deu um passo para trás desde a saída de Kubica. No começo da pré-temporada, conseguia ser a força logo atrás de Red Bull e Ferrari, mas agora parece ter voltado ao nível de 2010.

A Force India, que vinha em evolução constante desde a pole position no GP da Bélgica de 2009, estagnou. Deve não ter facilidades para chegar aos pontos domingo próximo.

A Lotus conseguiu se destacar das outras "novatas", mas ainda vai demorar a pontuar. Só uma corrida muito conturbada dá à equipe malaia a chance de pontuar já nesse fim de semana.

Sauber e Toro Rosso deixaram de ser os "patinhos feios" do pelotão intermediário. Estão bem já há algum tempo e devem pontuar com mais facilidade em 2011, principalmente se tiverem recursos para o desenvolvimento de seus carros ao longo do ano.

A Williams vai para a Austrália com só um piloto. Maldonado ainda não parece ter se adaptado ao bólido, hoje estaria fora já no Q1. 2 pontos domingo já seriam bons demais para os ingleses.

quarta-feira, 23 de março de 2011

É como atender o Blackberry, fritar ovos e amarrar o sapato ao mesmo tempo.


Vitaly Petrov soltou essa frase ao ser questionado sobre como seria lidar com os novos botões no volante a 300km/h. Ao imaginar uma cena dessas, cabe perguntar: onde entra o talento? O piloto virou um mero condutor da máquina, um "apertador" de botões?

Infelizmente, hoje, a figura humana dentro do cockpit é algo quase que secundário. Tendo um carro vencedor, não importa qual o piloto que o guia: a equipe será campeã. Nada contra Button, mas ele é o melhor exemplo de como um piloto apenas regular consegue o título graças à máquina.

Com isso, não quero dizer que no passado o carro não valia de nada, pelo contrário, ele tinha sua importância, só que essa importância era relativizada. Naquela época, o bom piloto podia bater o bom carro muitas vezes. Agora, isso é quase impossível.

São os novos tempos. Mas não se deve esquecer que a Fórmula 1 é um esporte, e como tal deve ter como protagonista o ser humano. Tenho certeza que tudo se tornaria muito mais interessante com uma inversão de valores. O show se tornaria muito mais enriquecedor.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Mudanças que preocupam


A intenção é boa: tornar as corridas mais interessantes ao espectador. Mas e se a boa intenção acaba gerando muitas dúvidas e receios? Não seria o momento de rever o que foi mudado em 2011? Essas, provavelmente, são algumas questões que andam tirando o sono dos pilotos da Fórmula 1. E, diga-se de passagem, eles estão cobertos de razão.

Esse ano, é do conhecimento de todos a mudança nas regras. Duas merecem destaque: o uso da asa traseira móvel e a volta do Kers. Tais mecanismos têm como principal objetivo facilitar as ultrapassagens, animando, por tabela, as corridas. Mas, junto dessas novidades, veio também a alegação de muitas pessoas no paddock do perigo que elas podem causar. Falou-se até em greve, para se ter uma noção.

O que fazer, então? Com certeza, só não se deve arriscar. De início, seria interessante observar o comportamento dos carros nas primeiras provas (nesse período, deveriam ser estabelecidas algumas restrições, como por exemplo não permitir o uso conjunto da asa móvel e do Kers).

Talvez o que mais evoluiu nos últimos anos dentro da categoria foi a segurança. Desde 1994, com a morte de Senna, ninguém mais morre na Fórmula 1. Não se pode deixar que tudo vá à baixo logo agora, depois de 17 anos sendo exemplo no automobilismo.

sexta-feira, 18 de março de 2011

"It's all passion"


Sou fã de Charlie Sheen. Ator talentoso, teve em "Two and a Half Men" uma das melhores atuações de sua carreira. Apesar disso, deixou-se levar pela fama enorme e pelo dinheiro exagerado, caindo assim em um mundo rodeado de drogas, festas e prostitutas. E o que tudo isso tem a ver com Fórmula 1, afinal? Em entrevista ao programa Good Morning America, da ABC, o ator falou uma frase que se aplica a uma das equipes do grid, a Sauber. Para ela, como disse Charlie, "It's all passion".

A equipe suíça é a única sobrevivente da fase romântica da Fórmula 1 (nessa conta pessoal não incluo a Williams - por ter sido campeã mundial sua situação é um pouco mais fácil de se lidar). Sempre com pouco dinheiro, mas com muita organização, o time de Peter Sauber nunca disputou um título, mas sempre conseguiu resultados decentes na categoria. Por ela passou, inclusive, um campeão mundial, o finlandês Kimi Raikkonen.

Depois de uma fase "atípica", em que contou com o apoio da BMW, a Sauber volta aos velhos tempos, e com um piloto igualmente apaixonante: Kamui Kobayashi. O japonês tem tudo para continuar trazendo de volta um pouco de romantismo à categoria. Espero que isso realmente aconteça, afinal a Fórmula 1 anda precisando de um pouco de emoção inserido naquele universo de razão...

quinta-feira, 17 de março de 2011

E não é que evoluíram?

A Force India já chegou na Fórmula 1 em 2008 com cara de fracassada. Depois de Jordan (já no fim), Midland e Spyker, não seria a brega equipe de Vijay Mallya que faria alguma coisa na categoria. Mas não é que eu quebrei a cara? No seu quarto ano, a escuderia indiana já tem muito o que comemorar.

Vamos relembrar a evolução da equipe: no seu primeiro ano, a Force India não fugiu à regra de suas antecessoras, ou seja, nenhum ponto conquistado. Mesmo assim, não dá para esquecer o GP de Mônaco, que só não representou os seus primeiros pontos por causa da batida de Raikkonen em Sutil. Deu até pena do alemão na hora. Em 2009, ocorre a parceria com a McLaren e os bólidos indianos passam a usar os motores Mercedes. Esse passo foi crucial para que a escuderia saísse do limbo, por sinal uma saída emocionante (de cara, seus primeiros pontos vieram após uma pole position e um segundo lugar na corrida da Bélgica). A partir daí, o time de Vijay Mallya conseguiu se firmar no pelotão intermediário.

Talvez seja esse o melhor exemplo de como uma escuderia antes medíocre consegue progredir e sair da condição de mero coadjuvante de luxo. É nisso que devem se espelhar Lotus, Virgin e Hispania: é possível chegar pela porta dos fundos e sair pela porta da frente. Hoje, a Force India já pode dizer: eu fiz história na Fórmula 1.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Quero ser grande de novo


Para quem já foi grande, viver no meio do grid deve ser um lamento. E para quem é apaixonado por Fórmula 1, como Frank Williams? Deve ser no mínimo desesperador... E quando o desespero já dura sete anos? Pois é, a Williams completa em 2011 sete anos sem vitória na Fórmula 1 (a última foi com Montoya, no GP do Brasil de 2004). Agora, a equipe inglesa quer voltar ao caminho do sucesso que, diga-se de passagem, ela merece muito.

O pesadelo começou em 2006, quando a BMW acabou com o acordo que tinha com a equipe de Grove e passou a fornecer motores e tecnologia à Sauber. Desde então, a equipe não fez mais nada de expressivo na Fórmula 1. Até fechou um acordo com a Toyota que parecia ser interessante, mas acabou não levando a nada. Em 2010, assinou com Barrichello, conhecido por sua capacidade de desenvolver monopostos. O piloto brasileiro tem como última missão na categoria, talvez, levar o carro azul e branco aos pódios e às vitórias.

Apesar da competência de Rubens, as dificuldades da Williams ainda são imensas. A principal delas é a falta de dinheiro: sem recursos, não há como ser competitivo na Fórmula 1. Embora tenha fechado contrato com a petrolífera PDVSA, a grana ainda é escassa. Talento e determinação não são suficientes nesse caso, infelizmente.

E o motor, hein? Com Cosworth, não dá. Concordo quando dizem que ele não é ruim, mas é fato que todos os outros são melhores. Não dá para acreditar em um carro vitorioso com um motor desses. Torço para que minha opinião mude logo, mas por enquanto se quiserem algo a mais é preciso mudar.

De coração, torço pela Williams. Seria muito interessante para a categoria ver a equipe inglesa de volta aos velhos e vitoriosos tempos. E, pra mim, um azul e branco lá na frente anda fazendo uma falta...

segunda-feira, 14 de março de 2011

Acerto da Red Bull

Até para acabar com as especulações (e com as declarações amorosas do alemão para com a Ferrari), a Red Bull renovou com o atual campeão mundial até o ano de 2014. Uma atitude certeira de uma equipe que tem tudo para oferecer ao jovem piloto bólidos competitivos durante todo o período do acordo.

A atitude foi benéfica a ambos: a Vettel, que se sente valorizado dentro da escuderia austríaca, e à Red Bull, que terá em suas mãos um dos maiores talentos do grid. Azar de italianos e ingleses: esses germânicos tem tudo para dar ainda mais trabalho...

domingo, 13 de março de 2011

Novatas: decente mesmo só a Lotus...

Desde a sua concepção, sempre achei precipitada a ideia da FIA em 2009 de destinar mais vagas no grid para equipes estreantes. Lógico que para os fãs de Fórmula 1 isso parecia ótimo (uma largada com 26, 28 carros deveria ser no mínimo interessante), mas a forma como as coisas se desenrolaram me levou a pensar que tudo aquilo resultaria em um grande fiasco. Pelo jeito, não me enganei completamente.

Logo de cara, uma das melhores propostas foi descartada: a da Prodrive, liderada por David Richards. O motivo: eles não queriam usar os motores Cosworth, e sim os Mercedes. De longe, era a mais audaciosa das propostas oferecidas. Apesar disso, a FIA fez pouco caso e preferiu apoiar equipes que usariam os novos motores.

Ao final do processo, foram 4 as equipes escolhidas: Lotus, Virgin, Campos e USF1. Dessas, a USF1 nunca foi ao grid, e a única coisa que se conheceu do bólido americano foi o bico. A Campos nunca correu com esse nome: a falta de dinheiro fez com que a equipe espanhola fosse comprada pelo grupo Hispania e virasse a (patética) equipe Hispania Racing. Pelo jeito, é melhor falar das outras...

A Virgin chegou com uma proposta interessante, um empresário ousado (sir Richard Branson), um carro teoricamente inovador (feito sem o uso do túnel de vento) e dois pilotos que poderiam trazer bons resultados. Ao final, no que foi que isso tudo deu? Nada. O carro era o menos confiável do grid, inclusive com o ridículo tanque de combustível que não conseguia terminar as provas. Resultado: último lugar dos construtores. Para esse ano, parte da equipe foi vendida ao grupo Marussia e as inovações no novo bólido foram ridículas. A extinção parece ser mais real que nunca, pelo jeito.

E a Lotus? A única que realmente foi equipe de F1, na minha opinião. Dentro de suas possibilidades, construiu um monoposto razoável em sua primeira temporada (chegou a andar a 1s da Sauber em alguns momentos), conseguindo ser a melhor das estreantes. Para esse ano, fechou contrato de aquisição dos motores Renault e parece ter um carro capaz de chegar aos pontos em alguns momentos. Frente às inúmeras dificuldades enfrentadas (inclusive a perda da garantia de que o teto orçamentário seria adotado), merece de todos nós os parabéns.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Colin Kolles disse isso, é sério...

"Penso que o nosso carro é mais rápido do que o do ano passado. De forma significativa. Temos a secção traseira da Williams, um motor Cosworth, um conjunto que nos consegue levar aos dez primeiros e terminar em sexto no campeonato. Não há nada de errado com isso. Temos aerodinâmica renovada, pelo que tudo parece mais promissor. Temos pilotos com maior experiência e tudo deverá ser melhor. No papel, parece melhor, penso" (publicado no site autosport.com)

Minha vez agora:

O carro nem precisa andar para a gente saber que ele será mais rápido que o do ano passado, afinal isso qualquer um consegue. Agora, dizer que a Hispania pode terminar em sexto no campeonato é piada. E de muito mal gosto, por sinal.

Vamos aos fatos: a equipe espanhola tem um só patrocinador (a fabricante de automóveis indiana Tata, trazida por Karthikeyan), apresentou o bólido no fim de semana que seria de corrida (o GP do Bahrein) e tem dois pilotos no mínimo desempolgantes. Difícil acreditar nas palavras de Kolles, mas vai que eu pago pela língua... Deixa a Austrália chegar, aí a gente vê quem tem razão.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Liuzzi fez o certo ao ir para a Hispania?

A última vaga aberta no grid da Fórmula 1 pertencia à Hispania. Depois da vexatória participação da equipe espanhola em 2010 (marcada pelo amadorismo, falta de dinheiro e falta de pontos), quase ninguém se interessou pelo cockpit vago. Dessa forma, ao participar dos testes de pré-temporada pela pífia escuderia, Liuzzi assegurou seu lugar no bólido.

O que eu acho da atitude do piloto? Sinceramente, a ele não restava outra escolha. Dificilmente Liuzzi conseguiria algo mais significativo na categoria. Durante todo o período em que esteve na Fórmula 1, não mostrou a que veio. Corridas discretas, alguns lampejos de talento, mas nada que causasse nem mesmo um suspiro. Apesar de ter sido campeão da Fórmula 3000, na principal categoria do automobilismo o italiano não se destacou. A última oportunidade para isso ocorreu na Force India, que deu a ele um monoposto competitivo, e ao final o seu resultado foi insuficiente para mantê-lo na equipe indiana.

Desse modo, não há como afirmar que Vitantonio Luizzi não agiu corretamente ao ir parar na Hispania. Ou era isso ou não era nada. No entanto, se ele pensa que irá conseguir retornar a equipes maiores em um futuro próximo, só posso dizer: sinto muito. A Fórmula 1 não perdoa a mediocridade. É só olhar a dupla da Team Lotus, por exemplo.

terça-feira, 8 de março de 2011

E os brasileiros na Fórmula 1, hein?

Hoje o Brasil conta com somente dois pilotos titulares no grid: Rubens Barrichello e Felipe Massa. A modesta participação brasileira não representa o fim do mundo, mas algumas questões merecem a nossa atenção (e preocupação).

Para começar, não poderemos contar com Barrichello por muito mais tempo. Tudo indica que ele tenha mais uns dois anos de Fórmula 1 e pronto. Já a situação de Massa é um pouco diferente: a meu ver, o auge de sua carreira foi em 2008, quando o título ficou no "quase". Com isso, não o vejo correndo pela Ferrari o resto da carreira (continuo acreditando que ele será melhor que Alonso esse ano, mas os traumas de 2010 ainda pesam). Ele provavelmente irá parar em uma equipe menor, assim como Rubens em 2006. Dessa forma, represento meu maior medo em uma pergunta: como o Brasil terá um piloto em uma das grandes escuderias? Confesso que não sei, principalmente ao relembrar como nos saímos ano passado.

Em 2010, Bruno Senna e Lucas di Grassi chegaram como as promessas para um futuro mais brilhante do país na categoria. Senna chegou contratado pela equipe Campos, que à época parecia ser, das equipes novatas, a mais promissora. O resto da (infeliz) história, a gente já sabe: Campos virou Hispania, o carro feito pela Dallara era um lixo e Bruno não conseguiu mostrar nada. O enredo da história de di Grassi é muito parecido: assinou com a equipe de sir Richard Branson (que estava super empolgado com a nova aventura empresarial; a empolgação não chegou nem a 2011) e também passou a temporada com resultados pífios.

Agora, Bruno se encontra na reserva da Lotus-Renault GP, a melhor das opções disponíveis. Já Lucas parece que vai virar piloto do arquiteto Tilke, o que é até interessante. No entanto, apesar de estarem (no meu modo de pensar) melhores agora, ver o futuro do Brasil na Fórmula 1 sem lugar no grid é assustador. Pelo jeito, a seca de títulos não vai acabar tão cedo...

Daqui a pouco vira Mário Kart

Observamos nos últimos anos a tentativa dos mandatários da Fórmula 1 em querer tornar as corridas mais prazerosas e emocionantes para seus fãs. Para atingir tal objetivo, os chefões adotaram a tática de mudar as regras do jogo demasiadamente e em um curto espaço de tempo. Relembremos os três últimos anos: vimos em 2009 a volta dos pneus slick, as mudanças na aerodinâmica e o surgimento do KERS; 2010 representou o fim do reabastecimento e o aparecimento do novo (e esdrúxulo) sistema de pontuação; agora em 2011 o KERS volta, o difusor duplo some e surge a asa traseira móvel. Depois disso, cabe perguntar: e o espetáculo, cadê?

Mudar e torcer para ver se dá certo não funciona. Se realmente tal atitude se mostrasse eficiente, não veríamos antagonismos nas mudanças. Para citar um exemplo, em 2005 as trocas de pneu durante as corridas foram proibidas; agora em 2011 (com os novos pneus Pirelli) essas trocas se tornarão mais frequentes.

O que fazer, então, para se conseguir uma Fórmula 1 mais "animada"? Partindo do princípio que carros com desempenhos semelhantes tornam as corridas mais disputadas (e, por tabela, mais prazerosas), a solução é adotar o teto orçamentário. Com ele, as escuderias poderiam construir seus bólidos com uma maior igualdade de condições. Alguns alegam que isso seria uma vitória da mediocridade, já que haveria o nivelamento da Fórmula 1 por baixo. Ao contrário desses, vejo o teto orçamentário sob outro aspecto: além de equilibrar os monopostos (deixando, assim, de existirem várias categorias dentro de uma só), aumentaria o diferencial do piloto, que teria uma importância maior do que tem na Fórmula 1 atual (supervalorizadora da "máquina").

Será se a FIA teria coragem de tomar uma atitude dessas? Em 2010, ela provou que não, o que acabou por deixar as equipes estreantes em maus lençóis e com resultados pífios durante a temporada. A federação é tão covarde que seria mais fácil vermos a Fórmula 1 transformada em Mário Kart do que com o teto orçamentário. Nós, fãs da categoria, lamentamos.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Mano a mano, quem se sai melhor em 2011?



Depois de já iniciados os testes de pré-temporada, farei aqui um palpitão: nas disputas internas, quem leva a melhor em 2011?

Red Bull: Vettel, campeão mundial, tem no título a retirada de um grande peso das suas costas. Agora o alemão pilotará sem precisar mostrar nada a ninguém, e isso pode representar a evolução de um piloto rápido para um piloto rápido e estável emocionalmente. Webber, prestes a se aposentar, tem talvez sua última chance de ser o melhor de todos. Com os fatos postos à mesa, na opinião do blogueiro dá Vettel.

Ferrari: Massa parece ter se dado bem com os Pirelli (se bem que qualquer coisa seria melhor para ele do que aqueles Bridgestone que não aqueciam nunca). Além disso, tem em 2011 a oportunidade de mostrar à Ferrari que merece continuar na escuderia. Alonso, ao contrário, já reclamou publicamente dos pneus na imprensa. Disse que serão necessárias quatro paradas por corrida, já que os pneus se deterioram muito facilmente. Tudo isso posto, dá Massa.

McLaren: Button. Explico o motivo: Pirelli. Seu estilo de pilotagem parece ser muito mais interessante com esses pneus do que o estilo de Hamilton, mais agressivo (portanto mais "gastador" de pneu). Para mim, Hamilton é melhor piloto. Mas parece-me que a Pirelli vai mudar um pouco essas verdades durante o ano...

Mercedes: Não creio em um Schumacher vencedor em 2011. Tudo indica que será uma versão melhorada do que se viu em 2010, mas nada que se compare aos áureos tempos do início do século. Já Rosberg há tempos precisa de uma vitória no currículo. Passa da hora do filho de Keke mostrar que pode lutar por títulos. Para mim, dá Rosberg.

Lotus-Renault GP: Seria o mais fácil dos palpites caso Kubica não tivesse se acidentado. Mas, frente a Petrov, que passou longe de ser ao menos consistente em 2010, Heidfeld parece levar a melhor tranquilamente na disputa interna.

Williams: Maldonado não era uma unanimidade nem mesmo depois de levar o título da GP2. Levou quatro anos para ganhar na categoria de acesso à Fórmula 1, não vai ser no seu primeiro ano na equipe inglesa que o venezuelano levará a melhor frente a Barrichello. Essa eu aposto em dobro.

Force India: Sutil já mostrou ser um piloto veloz, mas às vezes afoito demais. Paul di Resta ganhou a DTM, já mostrou que não é qualquer um. Mas uma estreia em Fórmula 1 pesa... Portanto, dá Sutil.

Sauber: Kobayashi é uma garantia de espetáculo, mas não é ainda um piloto regular. Isso pode pesar ao estar calçado com os Pirelli. Pilotos agressivos demais podem ser severamente punidos com os novos pneus. Mas, frente à inexpressividade de Sérgio Perez, parece ter a vitória da disputa interna em suas mãos.

Toro Rosso: Disputa mais equilibrada na minha opinião. Buemi precisa mostrar a que veio o quanto antes, senão nem será cogitado em uma futura vaga aberta na Red Bull. Por esse motivo, a vitória deve ser do suiço frente a Alguersuari.

Team Lotus: Kovalainen precisa mostrar alguma coisa interessante caso queira continuar na categoria. Já Trulli não precisa mostrar mais nada, é o seu ano de despedida. Pelo critério motivação, dá Kovalainen.

Marussia Virgin: Glock tem sua carreira ameaçada da mesma forma que Kova. Caso não mostrem nada esse ano, podem ficar a pé em 2012. Caso mostrem, poderão ter uma segunda chance em uma equipe média-grande. Por isso, dá Glock frente à d'Ambrósio.

Hispania: Karthikeyan, por W.O.

Impressões iniciais da temporada 2011

Nada mais previsível do que apontar a Red Bull como a favorita para o título de pilotos e construtores de 2011. Qualquer um poderia fazer tal afirmação antes mesmo de observar os carros na pista, no entanto isso se tornou mais cristalino quando se iniciaram os testes de pré-temporada. Mais uma vez, a escuderia do fabricante de energéticos é a equipe a ser batida. A estabilidade do modelo e a sua maior eficiência com os pneus Pirelli impressionaram a todos nos testes. Pelo jeito, a mudança das regras em 2009 caíram com uma luva para a equipe austríaca.

Um pouco mais atrás, vem a Ferrari. A escuderia italiana desenvolveu à primeira vista um modelo confiável, mas ainda não me parece estar do nível da Red Bull. No entanto, tendo Fernando Alonso como piloto, o carro nem precisa ser o melhor para os italianos lutarem por vitórias e por mais um título.

Quatro equipes parecem estar juntas em um terceiro pelotão: McLaren, Mercedes, Lotus-Renault GP e Williams. McLaren e Mercedes andam tendo muitas dificuldades com seus modelos, acima do considerado normal. No entanto, devemos lembrar que as mudanças nos dois modelos foram muito grandes, especialmente na equipe de Woking, que desenvolveu as entradas de ar laterais em forma de L, por sinal muito feias. Já as outras duas equipes parecem ter acertado nas mudanças efetuadas (Lotus com seu escape em posição peculiar - à frente dos radiadores - e Williams com sua traseira leve e sua caixa de câmbio diminuta), devendo lutar pelo menos por pódios esse ano.

Em um quarto grupo, estão Force India, Toro Rosso, Sauber e Team Lotus. Tais equipes não parecem ter evoluído muito em relação a 2010, mas também não estão cheias de dificuldades com seus monopostos. Uma exceção deve ser posta à Toro Rosso, que apresentou um modelo muito semelhante ao STR5 do ano passado, mas nos testes causou surpresa em muitas pessoas que frequentam o universo da Fórmula 1. Como não se sabe em que circunstâncias essa surpresa foi conseguida, é melhor esperar a Austrália chegar.

Finalmente (e novamente) no último pelotão se encontram Marussia-Virgin e Hispania. O modelo MVR-02 é tão parecido com o VR-01 que não se deve esperar nada dele. Richard Branson me enganou direitinho: pensei que ele tinha uma proposta séria para a Fórmula 1, mas já fez foi vender parte de sua fraca equipe. Quanto à Hispania, só é possível comentar a pintura: muito bonita. O carro não existe há 3 semanas do início da temporada. Será que um dia ele vai existir? Duvido muito, mas mesmo que exista, ele não vai ser notado, disso tenho certeza.