terça-feira, 29 de novembro de 2011

Começou a dança: Raikkonen na Renault


Quem é fã de Fórmula 1 comemorou. A volta de Raikkonen para a categoria representa um ganho de talento, arrojo e genialidade no grid. Isso fica ainda melhor já que ele assinou com a Renault, uma equipe aparentemente mais capaz de dar a ele um carro de qualidade. Caso ele tivesse ido para a Williams, as conquistas mais graúdas não seriam conseguidas a curto prazo; seria necessário algum tempo de adaptação e bons patrocinios para que os resultados bons viessem. Por outro lado, na futura Lotus, a chance de disputar pódios, por exemplo, é quase que imediata. Ponto para o piloto e a equipe, portanto.

E Kubica? A contratação do finlandês mostra que Robert não volta tão cedo para a Fórmula 1. Nesse contexto, a segunda vaga continua em aberto e com três candidatos: Bruno Senna, Grosjean e Petrov, em ordem de chance. Mesmo não mostrando muita coisa, Senna é o mais cotado, muito por causa dos patrocínios e pelo sobrenome. Ah, e logicamente, pela falta de talento da concorrência... Petrov tem chances remotas, mesmo cheio da grana. Mas para ele vai ser fácil conseguir um cockpit, basta levar um monte de dinheiro russo (rublos, segundo o Google).

E Barrichello? Um fio de esperança se acendeu, sem dúvida. A Williams não trabalhava com um plano B caso as conversas com Kimi não vingassem. Por causa disso, o plano B (de Barrichello) ganhou muita força. Caso Bruno feche com a Renault em quinze dias, como eles prometeram, as chances passam a ser enormes. Para quem gosta do brasileiro (como eu), é torcer.

domingo, 27 de novembro de 2011

Finalmente, Webber vence. Button é vice.


Mark Webber consegue no apagar das luzes sua única vitória na temporada. Sem vencer há quase um ano e meio, o australiano fez uma corrida segura e foi ajudado pelo problema no câmbio de Vettel, que veio logo atrás. Button, o terceiro, conquistou com merecimento o vice campeonato. Já Alonso, o quarto, terminou nessa mesma posição no campeonato, coroando o péssimo ano da Ferrari, que venceu apenas uma das vinte corridas ocorridas em 2011. Vamos aos últimos destaques do ano:

Senna X Schumacher: Logo no começo da prova, Senna bate seu bico no pneu traseiro esquerdo de Schumi, que acaba furando. Os comissários punem o brasileiro, mas a meu ver foi um incidente de corrida banal, apenas. A batida tirou Bruno da disputa pelos pontos, e dificultou ainda mais sua permanência na Renault. Pelo que mostrou nas corridas que disputou, vai ser difícil ele conseguir um cockpit em uma equipe razoável para o próximo ano.

Virgin: O nome da equipe já é piada pronta. Hoje, eles esqueceram de colocar a porca do pneu de Glock, que abandonou a prova logo que saiu dos boxes. É, o conglomerado de Richard Branson deixa a categoria ainda "virgem" em competência.

Force India: A antes "pior equipe do grid" deixou de lado essa péssima caraterística e entrou no rol das intermediárias. Esse ano, subiram uma posição no mundial de construtores, passando para a sexta posição. E hoje conseguiram colocar seus dois pilotos na zona de pontuação. Que sirva de inspiração para Marussia, Caterham e Hispania em 2012.

A Fórmula 1 2011 acabou, mas "F1 em destaque" não! Nesse final de ano, as atualizações do blog continuarão, mostrando tudo que acontece fora das pistas e até da F1. Até!

sábado, 26 de novembro de 2011

Vettel, soberbo

Dessa vez, Vettel deixou de lado os adversários e passou a disputar só com ele mesmo. E venceu: fez uma volta voadora e ficou com o tempo abaixo de 1min12seg. Mais abaixo, o Brasil não fez feio, conquistando posições acima de seus limites, como o 9º lugar de Bruno Senna e o 12º de Barrichello. Vamos aos outros destaques:

Barrichello: Em meio a tanta especulação em torno de seu futuro, Barrichello mostrou ao grid por que ainda é possível apostar em alguém com 39 anos. Ficou seis posições à frente de Maldonado e tem suas chances de pontuar amanhã. Definitamente, 2011 ainda não é a hora de o brasileiro pendurar as luvas. Pelo menos por vontade própria.

Disputa pelo vice: Button deu mais um passo para consolidar o vice campeonato. Basta não dar uma de Hamilton que o título simbólico será seu.

Virgin: O último treino da Virgin (que passa a ser só Marussia em 2012) não podia ser mais melancólico. Largando nas duas últimas posições, a marca de Richard Branson se despede da categoria da pior forma. Depois de dois anos, é possível dizer que o projeto da empresa, que há dois anos parecia ser o mais ousado e interessante, fracassou. O mesmo (ainda) não se pode dizer quanto à futura Caterham, que ainda não abandonou o barco da Fórmula 1.

O GP do Brasil acontece amanhã, às 14h (pelo horário de verão).

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Destaque - GP do Brasil - Treino Livre

Segundo treino livre - GP do Brasil:
1º. Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes), 1min13s392 ( 35 )
2º. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull-Renault), a 0s167 ( 41 )
3º. Mark Webber (AUS/Red Bull-Renault), a 0s195 ( 41 )
4º. Fernando Alonso (ESP/Ferrari), a 0s206 ( 35 )
5º. Michael Schumacher (ALE/Mercedes), a 0s331 ( 38 )
6º. Felipe Massa (BRA/Ferrari), a 0s358 ( 39 )
7º. Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes), a 0s395 ( 36 )
8º. Nico Rosberg (ALE/Mercedes), a 0s480 ( 42 )
9º. Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes), a 0s752 ( 41 )
10º. Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes), a 1s415 ( 48 )
11º. Vitaly Petrov (RUS/Lotus Renault), a 1s464 ( 38 )
12º. Bruno Senna (BRA/Lotus Renault), a 1s539 ( 37 )
13º. Sergio Pérez (MEX/Sauber-Ferrari), a 1s578 ( 32 )
14º. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari), a 1s627 ( 45 )
15º. Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso-Ferrari), a 1s872 ( 44 )
16º. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso-Ferrari), a 1s996 ( 41 )
17º. Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth), a 2s287 ( 43 )
18º. Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth), a 2s511 ( 40 )
19º. Jarno Trulli (ITA/Team Lotus-Renault), a 2s906 ( 36 )
20º. Heikki Kovalainen (FIN/Team Lotus-Renault), a 2s946 ( 48 )
21º. Jérôme D'Ambrosio (BEL/Marussia Virgin-Cosworth), a 4s639 ( 39 )
22º. Timo Glock (ALE/Marussia Virgin-Cosworth), a 4s659 ( 45 )
23º. Daniel Ricciardo (AUS/Hispania-Cosworth), a 4s975 ( 42 )
24º. Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania-Cosworth), a 5s084 ( 42 )

Depois de muitos anos, nos deparamos com um GP do Brasil que não vale absolutamente nada. Triste, afinal a pista é boa demais para tanto pouco prestigio. Durante todo o fim de semana, as notícias mais "bombásticas" serão as referentes a troca de pilotos. Atenção para Barrichello, que tem boas chances de pilotar como "tampão" na Renault. Até!

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Várias especulações em uma


Fábio Seixas, em seu último post, escreve que Barrichello está muito próximo de fechar com a Renault para o próximo ano. Dentro desse "furo", várias ilações podem ser feitas. Vejamos algumas:

1) A especulação, sendo verdadeira ou não, aponta para uma tendência: Kubica ainda não tem condições de guiar um Fórmula 1. Caso ainda existisse um fio de esperança para seu retorno no começo da próxima temporada, Rubens estaria há muito tempo fora do páreo. Entretanto, talvez o pior para Robert não seja nem isso. Nas últimas semanas, surgiram fotos que escancaram quão grave é a situação do piloto polonês. Não sou especialista no assunto, mas todo aquele aparato em torno de seu braço é um péssimo sinal. Uma pena, mas acho difícil Kubica voltar a pilotar a médio prazo, pelo menos.

2) A performance de Bruno Senna não agradou nem um pouco aos chefões da Renault. Caso contrário, o nome de Rubens não seria nem posto na roda. A Senna resta disputar a provável segunda vaga, afinal nem o dinheiro de Petrov garante sua permanência na equipe devido ao seu rendimento sempre modesto (sendo bem bondoso). Junto do russo, ainda há Grosjean. Entretanto, seu rendimento em 2009 é um péssimo cartão de visitas.

3) Apesar de muita coisa ainda emperrar o fechamento do contrato, parece que a chegada de Raikkonen à Williams é dada como certa. Caso se concretize, é um excelente negócio para a equipe, já que a presença de um campeão mundial em um cockpit facilita a conquista de bons patrocínios. E é esse dinheiro que pode melhorar o status da outrora melhor equipe da categoria. Por outro lado, o finlandês não fez, pelo menos a curto prazo, a melhor das escolhas. Basta ver o péssimo carro construído pela equipe esse ano. Até!

terça-feira, 15 de novembro de 2011

A prova do crime

Teste para jovens pilotos – dia 1 (*):
1º. Jean-Éric Vergne (FRA/Red Bull-Renault), 1min40s011 (83)
2º. Jules Bianchi (FRA/Ferrari), a 0s949 (85)
3º. Robert Wickens (CAN/Lotus Renault), a 2s206 (78)
4º. Fabio Leimer (SUI/Sauber-Ferrari), a 2s320 (67)
5º. Gary Paffett (ING/McLaren-Mercedes), a 2s901 (41)
6º. Max Chilton (ING/Force India-Mercedes), a 3s005 (81)
7º. Valtteri Bottas (FIN/Williams-Cosworth), a 3s107 (71)
8º. Oliver Turvey (ING/McLaren-Mercedes), a 3s491 (35)
9º. Sam Bird (ING/Mercedes), a 3s537 (51)
10º. Rodolfo González (VEN/Lotus-Renault), a 4s011 (87)
11º. Stefano Coletti (MON/Toro Rosso-Ferrari), a 5s267 (87)
12º. Dani Clos (ESP/Hispania-Cosworth), a 5s318 (68)
13º. Charles Pic (FRA/Marussia Virgin-Cosworth), a 6s919 (30)
14º. Adrian Quaife-Hobbs (ING/Marussia Virgin-Cosworth), a 7s281 (32)

Esses treinos não tem nada de importante a ponto de serem feitos comentários sobre o tempo dos pilotos. São testes aerodinâmicos, muitos deles inclusive voltados já para o próximo ano. Por que, então, eles estão aqui? Só para fazer uma constatação: não há nenhum brasileiro na pista. Isso escancara a realidade nacional dentro das pistas. Caso nenhum programa de jovens pilotos (ou coisas do gênero) seja realizado no país, caminharemos para um futuro tenebroso no automobilismo. Se é que nós não estamos já nele...

(*) Tempos combinados das duas sessões

domingo, 13 de novembro de 2011

Hamilton vence e salva o ano

Classificação final – Abu Dhabi:
1º. Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes), 55 voltas em 1h37min11s886
2º. Fernando Alonso (ESP/Ferrari), a 8s457
3º. Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes), a 25s881
4º. Mark Webber (AUS/Red Bull-Renault), a 35s784
5º. Felipe Massa (BRA/Ferrari), a 50s578
6º. Nico Rosberg (ALE/Mercedes), a 52s317
7º. Michael Schumacher (ALE/Mercedes), a 1min15s900
8º. Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes), a 1min17s100
9º. Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes), a 1min40s000
10º. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari), a uma volta
11º. Sergio Pérez (MEX/Sauber-Ferrari), a uma volta
12º. Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth), a uma volta
13º. Vitaly Petrov (RUS/Lotus Renault), a uma volta
14º. Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth), a uma volta
15º. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso-Ferrari), a uma volta
16º. Bruno Senna (BRA/Lotus Renault), a uma volta
17º. Heikki Kovalainen (FIN/Lotus-Renault), a uma volta
18º. Jarno Trulli (ITA/Lotus-Renault), a duas voltas
19º. Timo Glock (ALE/Marussia Virgin-Cosworth), a duas voltas
20º. Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania-Cosworth), a duas voltas
Abandonaram:
Daniel Ricciardo (AUS/Hispania-Cosworth)
Sébastien Buemi (SUI/Toro Rosso-Ferrari)
Jérôme d’Ambrosio (BEL/Marussia Virgin-Cosworth)
Sebastian Vettel (ALE/Red Bull-Renault)

A vitória do inglês serviu muito mais do que para aumentar sua coleção de troféus. Ele conseguiu pilotar de maneira consistente, calculista, centrada, ou seja, muito diferente das atuações afoitas que o tornaram o maior criticado pela mídia especializada durante o ano. Mesmo assim, as atenções na McLaren agora serão voltadas apenas para Button, afinal ele ainda tem algo a conquistar, no caso o vice-campeonato. Vamos aos outros destaques:

Circuito de Yas Marina: A corrida desse ano melhorou muito em relação às duas anteriores. A introdução da asa traseira móvel serviu muito para isso e até eu, que pertenço ao grupo contrário à sua utilização, reconheço sua utilidade no dia de hoje. Entretanto, seria muito mais interessante fazer alterações na pista do que introduzir artefatos circenses. Outro detalhe que não passou despercebido: essa foi a primeira vez que uma corrida começou de dia e terminou à noite. Um cenário absolutamente fantástico.

Vettel: A chance de se igualar a Schumacher em número de vitórias terminou na primeira curva. Pela primeira vez esse ano, o alemão abandonou uma prova, provavelmente por problemas na suspensão. Isso mostra a qualidade do projeto liderado por Horner e Newey, que deve continuar hegemônico ainda por um bom tempo.

Maldonado: Deu a louca no venezuelano. Mesmo com bandeira azul, não queria deixar ninguém passar. Ele estava competitivo até para disputar posição nenhuma com um piloto bem à sua frente. A Williams não merece mais passar vergonha esse ano. Já está bom.

Menção honrosa: Barrichello. Largando em último, ganhou doze posições durante uma prova com poucos pontos de ultrapassagem. Sem dúvida, é um piloto que não merece sair da categoria pela porta dos fundos, como aparentemente a impresa indica.

Button e Alonso: Pelo que fizeram hoje, tudo indica que a disputa pelo vice campeonato vai ser tudo aquilo que a disputa pelo título não foi. Somando isso ao excelente circuito de Interlagos, é possível que tenhamos uma das melhores corridas do ano. Até!

sábado, 12 de novembro de 2011

Destaque - GP de Abu Dhabi - Classificação

Grid de largada – Abu Dhabi
1º. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull-Renault), 1min38s481
2º. Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes), 1min38s622
3º. Jenson Button (ING/ McLaren-Mercedes), 1min38s631
4º. Mark Webber (AUS/Red Bull-Renault), 1min38s858
5º. Fernando Alonso (ESP/Ferrari), 1min39s058
6º. Felipe Massa (BRA/Ferrari), 1min39s695
7º. Nico Rosberg (ALE/Mercedes), 1min39s773
8º. Michael Schumacher (ALE/Mercedes), 1min40s662
9º. Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes), 1min40s768
10º. Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes), sem tempo
11º. Sergio Pérez (MEX/Sauber-Ferrari), 1min40s874
12º. Vitaly Petrov (RUS/Lotus Renault), 1min40s919
13º. Sébastien Buemi (SUI/Toro Rosso-Ferrari), 1min41s009
14º. Bruno Senna (BRA/Lotus Renault), 1min41s079
15º. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso-Ferrari), 1min41s162
16º. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari), 1min41s240
17º. Heikki Kovalainen (FIN/Lotus-Renault), 1min42s979
18º. Jarno Trulli (ITA/Lotus-Renault), 1min43s884
19º. Timo Glock (ALE/Marussia Virgin-Cosworth), 1min44s515
20º. Daniel Ricciardo (AUS/Hispania-Cosworth), 1min44s641
21º. Jérôme D’Ambrosio (BEL/Marussia Virgin-Cosworth), 1min44s699
22º. Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania-Cosworth), 1min45s159
23º. Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth), 1min41s760 (*)
24º. Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth), sem tempo
(*) Punido com perda de dez lugares no grid por estourar limite de motores imposto pela FIA

Vettel faz mais uma pole nos segundos finais e torna uma corrida, que já era chata, em insuportável. Vai ser difícil acontecer alguma coisa interessante, mas como sempre há esperança, não custa nada deixar a TV ligada amanhã de manhã. Com mais essa "vitória", o alemão iguala o número de poles conquistada por Mansell em 1992: quatorze. Por outro lado, o sábado dos brasileiros foi para esquecer. Massa larga atrás de Alonso pela enésima vez, Senna não passou para o Q3 e larga só na 14ª posição, e Barrichello (com problemas no motor) é o último do grid. Só jogando sal grosso...

De destaque mesmo, só a decepção da McLaren em ver uma pole quase certa escapar. Definitivamente, nada melhor que o fim do campeonato para a equipe "primeira das últimas". Até!

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Destaque - GP de Abu Dhabi - Treino Livre

Segundo treino livre – GP de Abu Dhabi:
1º. Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes), 1min39s586 (31)
2º. Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes), a 0s199 (29)
3º. Fernando Alonso (ESP/Ferrari), a 0s385 (20)
4º. Felipe Massa (BRA/Ferrari), a 0s394 (33)
5º. Mark Webber (AUS/Red Bull-Renault), a 0s518 (35)
6º. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull-Renault), a 0s546 (26)
7º. Michael Schumacher (ALE/Mercedes), a 0s967 (34)
8º. Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes), a 1s365 (34)
9º. Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes), a 1s435 (37)
10º. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari), a 1s904 (34)
11º. Sergio Pérez (MEX/Sauber-Ferrari), a 1s979 (34)
12º. Sébastien Buemi (SUI/Toro Rosso-Ferrari), a 2s094 (33)
13º. Vitaly Petrov (RUS/Lotus Renault), a 2s361 (31)
14º. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso-Ferrari), a 2s397 (34)
15º. Bruno Senna (BRA/Lotus Renault), a 2s783 (36)
16º. Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth), a 3s212 (35)
17º. Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth), a 3s324 (34)
18º. Heikki Kovalainen (FIN/Lotus-Renault), a 3s976 (36)
19º. Jarno Trulli (ITA/Lotus-Renault), a 4s464 (38)
20º. Nico Rosberg (ALE/Mercedes), a 4s679 (41)
21º. Timo Glock (ALE/Marussia Virgin-Cosworth), a 5s900 (34)
22º. Jerome D’Ambrosio (BEL/Marussia Virgin-Cosworth), a 6s556 (32)
23º. Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania-Cosworth), a 6s663 (21)
24º. Daniel Ricciardo (AUS/Hispania-Cosworth), a 6s742 (34)

Mais do mesmo. Com a Red Bull atrás apenas do vice campeonato (e sem lá muita vontade), nada mais resta. A Ferrari não tem mais carro para tirar os pontos que Button tem de vantagem, já Webber não tem cacife (leia-se talento) para isso. Bem que Abu Dhabi poderia ficar para o começo do campeonato, afinal a pista é ruim e a corrida tem muito pouco valor para os espectadores. O que nos resta, então? Torcer para que os dois pontos de acionamento da asa traseira móvel tragam um pouco mais de emoção. Caso contrário, será um fim de semana perdido. Até.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Zanardi

Para quem não acompanha automobilismo, o nome de Alessandro Zanardi talvez não remeta a muita coisa. Deixa eu fazer um breve resumo de sua história: Zanardi, italiano, correu pela Fórmula 1 entre os anos de 1991 a 1994, além de 1999. Foi piloto da Jordan, Minardi, Lotus e, por fim, teve sua melhor chance na categoria com a Williams. Entretanto, a equipe errou a mão no carro e não foi possível fazer uma boa temporada. Saindo da Fórmula 1, Alessandro correu de Cart (a Fórmula Indy atual), até que no ano de 2001 ele sofreu um grave acidente, que acabou ocasionando a amputação de suas duas pernas.

Aí a carreira do italiano dentro das pistas acabou, certo? Não. Ele passou a correr pela WTCC em 2005 com um carro adaptado, vencendo corridas em quatro das cinco temporadas que disputou na categoria. Não satisfeito, Zanardi passou a participar de maratonas de bicicleta de mão. Em 2010, ele venceu a Maratona Paraolímpica de Roma e, no domingo passado, chegou a seu auge, vencendo a Maratona de Nova York. Agora ele se dá por satisfeito? Pelo contrário. Seu próximo desafio é participar das Paraolimpíadas de Londres em 2012, só isso. Depois do que ele já fez, alguém ainda acha que ele não vai conseguir?

Após tudo isso, dá para perceber o tanto que nós, "normais", deixamos de dar valor ao que realmente merece. Como somos pequenos perto de um cara desses...

domingo, 6 de novembro de 2011

Pesadelo brasileiro


Há muito tempo, o Brasil não ia tão ruim na Fórmula 1. Faltando duas corridas para o fim do campeonato, o saldo é bem desanimador: nenhuma vitória, nenhum pódio e um quinto lugar de Massa como o melhor resultado. Os outros dois representantes (Barrichello e Senna), juntos, somaram seis pontos em dezessete corridas. Já tivemos desempenho parecido em um passado recente? Sim, nas na época anterior à ida de Rubens para a Ferrari, ou seja, nunca fomos tão ruins a bordo de carros como a Ferrari ou a Renault. O que acontece, então?

Um conjunto de elementos contribuiu para o saldo pífio. Primeiro, começamos o ano com apenas dois representantes, muito por causa da péssima estratégia de Lucas di Grassi e do próprio Senna de tentar entrar na Fórmula 1 pela porta dos fundos, "a ferro e fogo". O resultado todos já sabemos: sem um carro decente, eles dificultaram suas permanências na categoria. Então, tivemos que nos segurar com Massa e Barrichello, cada um com sua falta de sorte. O primeiro foi liquidado por Alonso dentro e fora das pistas já no ano passado, e esse ano não demonstrou o menor ímpeto em tentar reverter o quadro, como fez Button na McLaren, por exemplo. Já o segundo recebeu da Williams um carro cheio de defeitos e apostas que fracassaram (como o tão falado câmbio diminuto), com o agravante de a equipe não ter dinheiro para reverter o quadro. Mais para o último terço do campeonato, chega Bruno Senna com seus patrocínios, mas até agora também não conseguiu fazer muita coisa com um carro que pouco conhecia. O resultado está aí, a olhos vistos.

Outra coisa: o nível de renovação deixa muito a desejar. Desde a ida de Barrichello para a Ferrari, muitos brasileiros passaram pela categoria, mas somente Massa conseguiu se firmar. E, ao olharmos para as categorias de acesso à Fórmula 1, praticamente só nos restam dois nomes, que são o do próprio di Grassi e o de Luiz Razia. Levando em conta a curta carreira que resta aos dois principais pilotos do Brasil, a situação passa a ser ainda mais desanimadora.

É preciso que o automobilismo brasileiro mude seus conceitos, deixe de tratar os pilotos, equipes e pistas como sendo de várzea. Sem a menor vontade daqueles que comandam as categorias nacionais, a situação tende a piorar e a se tornar irreversível a curto prazo. A palavra de ordem deve ser profissionalização, e não omissão. O resultado dessa falta de vontade pode ser visto no Ibope: a audiência da Fórmula 1 só cai desde 2008, última vez que o Brasil de fato disputou um título. Conclusão: sem representantes, o brasileiro perde o interesse pela velocidade. Para quem já torceu mais por Senna do que pela própria seleção de futebol, é uma grande decepção.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Fim da linha para Barrichello?


Já é dada como certa a contratação do finlandês Kimi Raikkonen, campeão de 2007, pela equipe Williams. Junto dele, vem aquilo que o tirou da Ferrari no final de 2009: o patrocínio de um banco, no caso o Banco Nacional do Qatar. Isso significa que a equipe inglesa vai ter melhores condições financeiras para fazer um trabalho mais decente. Junto de Kimi continua Pastor Maldonado, bem protegido pelo dinheiro do país de Hugo Chavez. E Barrichello, como fica? Façamos ilações.

Primeiro: O brasileiro, pela idade e pelo currículo que carrega, não tem chance nas quatro grandes, nem ao menos como piloto de testes. Para fazer parte de uma delas, ou se tem muito talento com muita pouca idade ou se carrega muitos títulos e muitos bons desempenhos na bagagem. Não é o caso dele.

Segundo: Das equipes do pelotão do meio, quase não há opções. Na Toro Rosso não dá, porque a equipe funciona como uma fábrica de novos talentos. Enquanto isso, na Sauber e na Force India, a dupla está fechada ou muito perto disso. Por outro lado, na Renault, a disputa já está muito atribulada: são quatro pilotos (Kubica, Petrov, Senna e Grosjean) para duas vagas. Conclusão: também não dá.

Terceiro: Nas equipes do fundo, Barrichello tem boas chances em qualquer uma delas. Entretanto, isso não é lá muita vantagem. O brasileiro não merece (e duvido que tenha vontade) de terminar o ano zerado. Portanto, mesmo tendo chances, ele não deve dar muita atenção às outrora novatas.

Como deu para perceber, só uma mudança muito grande no mercado de pilotos faz com que Barrichello complete seu vigésimo ano na Fórmula 1. Como nada é impossível, aguardemos.