domingo, 28 de agosto de 2011

Vitória do (bi)campeão, de novo

GP da Bélgica - classificação final:

1º. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull-Renault), 44 voltas
2º. Mark Webber (AUS/Red Bull-Renault), a 3s7
3º. Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes), a 9s6
4º. Fernando Alonso (ESP/Ferrari), a 13s0
5º. Michael Schumacher (ALE/Mercedes), a 47s4
6º. Nico Rosberg (ALE/Mercedes), a 48s6
7º. Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes), a 59s7
8º. Felipe Massa (BRA/Ferrari), a 1min06s0
9º. Vitaly Petrov (RUS/Lotus Renault), a 1min11s9
10º. Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth), a 1min17s6
11º. Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes), a 1min23s9
12º. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari), a 1min31s9
13º. Bruno Senna (BRA/Lotus Renault), a 1min32s9
14º. Jarno Trulli (ITA/Team Lotus-Renault), a 1 volta
15º. Heikki Kovalainen (FIN/Team Lotus-Renault), a 1 volta
16º. Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth), a 1 volta
17º. Jérôme D'Ambrosio (BEL/Marussia Virgin-Cosworth), a 1 volta
18º. Timo Glock (ALE/Marussia Virgin-Cosworth), a 1 volta
19º. Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania-Cosworth), a 1 volta

Não terminaram:
Sergio Pérez (MEX/Sauber-Ferrari)
Daniel Ricciardo (AUS/Hispania-Cosworth)
Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes)
Sébastien Buemi (SUI/Toro Rosso-Ferrari)
Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso-Ferrari)

O atual campeão fez mais uma prova sem grandes riscos e sem grandes concorrentes. Em alguns momentos, até se esquecia da presença do piloto do grid, tamanha a facilidade em se manter na ponta. Apesar da letargia na ponta do grid, não se pode dizer o mesmo do resto: corrida animadíssima, bem adequada para marcar o fim das férias da Fórmula 1. Só faltou mesmo uma chuva no meio da prova para esquentar ainda mais as coisas...

Vettel, com mais essa belíssima corrida, chega à 17ª vitória na carreira, ultrapassando Hamilton, que não teve sorte e encontrou Kobayashi pela frente (portanto, fora da prova, nada mais normal). Webber, em segundo na prova e no campeonato, já está 92 pontos atrás do alemão. Nos construtores, então, a situação da RBR é bem mais confortável, se é que isso é possível: 131 pontos à frente da McLaren e 197 da Ferrari. É, melhor se voltar para 2012 mesmo... Vamos aos outros destaques:

20 anos de F-1 em grande estilo: Largando em último, tudo indicava que Schumacher não teria muito o que comemorar no dia em que completava 20 anos de sua estréia na categoria. Mas como Schumacher não é um piloto qualquer, fez o improvável, quiçá impossível: terminou a prova em quinto, à frente do companheiro de equipe, que largou justamente em quinto. Aos novatos, um aviso: acho que ele voltou de vez à Fórmula 1. Portanto, cuidado.

"E teve boatos que eu ainda estava na pior... Se isto é estar numa pior, porrãn, o que é estar bem então...": Jenson Button largou em 13º, Hamilton em 2º. Nessas posições, difícil imaginar Lewis fora do pódio e Jenson almejando algo mais do que alguns pontos. Pois é, os boatos não se confirmaram, e Button acabou ficando somente atrás das Red Bulls. Lewis, como já foi dito, viu o fim da prova pela televisão.

Desisto, Massa: O cidadão não consegue completar uma prova sequer à frente de Alonso. Se eu já cansei do brasileiro, o que dirá a Ferrari. Detalhe: eles terminaram em posições opostas no treino e na corrida (4º e 8º virou 8º e 4º). Lá na equipe a opinião sobre o desempenho dos dois deve ser nesse sentido também...

Tá se acostumando: Se Bruno Senna conseguisse chegar aos pontos já seria um feito e tanto. Não conseguiu graças à batida na primeira curva (seguida de punição), mas pelo menos foi consistente durante o resto da prova, sem fazer maiores lambanças. Monza nos dará maiores informações sobre seu desempenho. Até!

sábado, 27 de agosto de 2011

Sob chuva, Vettel faz pole de (bi)campeão

Grid de largada do GP da Bélgica:

1º. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull-Renault), 1min48s298
2º. Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes), 1min48s730
3º. Mark Webber (AUS/Red Bull-Renault), 1min49s376
4º. Felipe Massa (BRA/Ferrari), 1min50s256
5º. Nico Rosberg (ALE/Mercedes), 1min50s552
6º. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso-Ferrari), 1min50s773
7º. Bruno Senna (BRA/Renault), 1min51s121
8º. Fernando Alonso (ESP/Ferrari), 1min51s251
9º. Sergio Pérez (MEX/Sauber-Ferrari), 1min51s374
10º. Vitaly Petrov (RUS/Renault), 1min52s303
11º. Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso-Ferrari), 2min04s692
12º. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari), 2min04s757
13º. Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes), 2min05s150
14º. Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth), 2min07s349
15º. Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes), 2min07s777
16º. Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth), 2min08s106
17º. Heikki Kovalainen (FIN/Lotus-Renault), 2min08s354
18º. Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes), 2min07s758
19º. Jarno Trulli (ITA/Lotus-Renault), 2min08s773
20º. Timo Glock (ALE/Virgin-Cosworth), 2min09s566
21º. Jérôme D'Ambrosio (BEL/Virgin-Cosworth), 2min11s601
22º. Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania-Cosworth), 2min11s616
23º. Daniel Ricciardo (AUS/Hispania-Cosworth), 2min13s077
24º. Michael Schumacher (ALE/Mercedes), sem tempo

O campeonato já está decidido há muito tempo, por mais que eu torça contra. Por causa disso, Vettel nem precisava mostrar muita coisa na conturbada classificação de hoje. Só que ele não se aguenta: cravou a pole nos instantes finais, coroando de novo o espetacular ano do atual campeão mundial. Por outro lado, o multicampeão Schumacher não tem muitos motivos para comemorar o 20º aniversário na Fórmula 1: larga em último, devido a uma porca mal fixada em um de seus pneus. Vamos aos outros destaques:

Aposto que termina o ano: Bruno Senna. Largando em sétimo, já fez mais que Petrov e Heidfeld nas últimas cinco corridas, no mínimo. Para aqueles que duvidavam dos seus predicados, não há nada melhor do que Spa para mostrar quem é quem. E Senna mostrou que não é qualquer um.

Alívio para Massa: O brasileiro larga bem à frente de Alonso, portanto as chances de ele ter um domingo mais feliz são bem razoáveis. Para isso, basta que não se atrapalhe demais com a chuva (eu falo como se isso fosse fácil...). Mesmo assim, a contagem regressiva da relação Massa-Ferrari continua, sendo que a escuderia não faz nem mais questão de esconder...

Toro Rosso bem: O time B da Red Bull conseguiu colocar seus dois carros na primeira metade do grid, fato que aconteceu raríssimas vezes durante o ano. Isso explica a renovação do contrato de Webber até o final de 2012: não há peças de reposição com qualidade no time satélite, e essa constatação faz com que o "pé na bunda" de um dos dois (Buemi e Alguersuari) seja só uma questão de tempo, leia-se fim do campeonato.

E o pódio? Amanhã, dá Hamilton, seguido de Vettel e Webber.

O GP da Bélgica acontece amanhã, às 9 da manhã (pelo horário de Brasília).

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Destaque - GP da Bélgica - Treino Livre

Resultado do 2º treino livre em Spa-Francorchamps

1º. Mark Webber (AUS/Red Bull-Renault), 1min50s321 ( 22 )
2º. Fernando Alonso (ESP/Ferrari), a 0s140 ( 19 )
3º. Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes), a 0s449 ( 9 )
4º. Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes), a 0s517 ( 9 )
5º. Felipe Massa (BRA/Ferrari), a 0s897 ( 15 )
6º. Nico Rosberg (ALE/Mercedes), a 0s921 ( 23 )
7º. Sergio Pérez (MEX/Sauber-Ferrari), a 1s334 ( 21 )
8º. Nico Hulkenberg (ALE/Force India-Mercedes), a 1s404 ( 18 )
9º. Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes), a 1s430 ( 9 )
10º. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull-Renault), a 1s469 ( 13 )
11º. Michael Schumacher (ALE/Mercedes), a 1s601 ( 23 )
12º. Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth), a 2s429 ( 20 )
13º. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari), a 2s459 ( 26 )
14º. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso-Ferrari), a 2s590 ( 25 )
15º. Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso-Ferrari), a 2s688 ( 25 )
16º. Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth), a 2s835 ( 17 )
17º. Bruno Senna (BRA/Lotus Renault), a 3s514 ( 21 )
18º. Jarno Trulli (ITA/Team Lotus-Renault), a 4s730 ( 20 )
19º. Timo Glock (ALE/Marussia Virgin-Cosworth), a 5s173 ( 23 )
20º. Heikki Kovalainen (FIN/Team Lotus-Renault), a 5s881 ( 15 )
21º. Jérôme D'Ambrosio (BEL/Marussia Virgin-Cosworth), a 6s495 ( 21 )
22º. Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania-Cosworth), a 7s129 ( 19 )
23º. Daniel Ricciardo (AUS/Hispania-Cosworth), a 7s291 ( 24 )
24º. Vitaly Petrov (RUS/Lotus Renault), a 11s913 ( 12 )

Na ordem das equipes, praticamente nenhuma novidade. É possível perceber uma queda de rendimento da Renault, mas não creio em tamanha falta de sorte de Bruno Senna. A equipe do brasileiro deve ficar por ali, entre oitavo e décimo segundo lugares.

Mais uma vez, teremos muito certamente outra boa corrida em um campeonato bem chato. A não ser que o Schumi queira comemorar o 20º aniversário de um jeito diferente do que virou "habitué" para o supercampeão. Oremos.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

$enna


Pois é, o cifrão no título do post já diz tudo: Bruno Senna, o mais novo titular da Renault (pelo menos em Spa) só conseguiu a vaga por causa dos patrocínios. O chato pode perguntar onde está a novidade, mas antes disso já alerto: o que quero destacar aqui não é o patrocínio em si, mas as desculpas dos chefões ao se abordar o assunto. Será se falar a verdade faz tão mal assim?

No mundo ideal, a sinceridade faria os dirigentes falarem: "Sim, contratamos o Bruno porque junto com ele veio uma quantidade de recursos que nos ajudará a fazer uma equipe com maior qualidade e sem prejuízos. Além do mais, ele não é um péssimo piloto, não fará nem mais nem menos do que Heidfeld". Tem alguma mentira no que o dirigente dos sonhos falou? Oras, o Bruno sabe que a Fórmula 1 contemporânea é movida pelo dinheiro para os pilotos não-extraterrestres, tanto é que ele passou o ano inteiro atrás de gente com grana para bancá-lo em um cockpit. As regras do jogo são essas, portanto azar dos outros.

Não tenho nada contra esse tipo de contratação. Entretanto, acho que deve haver um certo tipo de critério: dinheiro entra na roda, mas o talento e outros predicados não devem ser deixados simplesmente de lado. Uma coisa é contratar o decente Bruno Senna cheio do dinheiro, outra é contratar um rico Yudi Ide da vida (no Google você encontra a "ficha criminal" do japonês). Ainda é possível para as equipes terem benefícios financeiros sem prejuízos humanos, mas para isso é preciso paciência para que o parceiro ideal surja. A Renault que o diga.

domingo, 21 de agosto de 2011

Leitura de fim de férias


Finalmente, chegamos ao último fim de semana das férias da Fórmula 1, férias essas muito chatas por sinal: poucas especulações sobre troca de pilotos, raras declarações polêmicas, nada de pauta. Para não passar o domingo em branco, recomendo a leitura dos links abaixo:

Heidfeld sofre "bullying" da Renault, diz Jordan

Comentário: Concordo com Jordan quando ele diz que os chefões da Lotus querem forçar a barra para o alemão sair. Mas bem que Nick anda merecendo... Como eu digo, tudo que é muito normal não presta.

Massa conta tudo o que você queria saber sobre o pit stop da F-1
Comentário: Mais uma daquelas matérias que mostram os bastidores da Fórmula 1. Mas, diferente de outros lugares-comuns da vida, essa matéria mostra muita coisa que eu, particularmente, desconhecia. Para quem gosta de automobilismo, vale a pena. Para quem não gosta, não custa nada ser um pouco curioso...

Formula 1 2011 Hungary GP Race Edit [FOM]

Comentário: Um resumo daquele que foi um dos mais legais GPs da Hungria. É um excelente aperitivo para o que vem próximo domingo: o sempre especial GP da Bélgica.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Comportamento típico

Essa tá no Tazio:

Em entrevista ao site inglês “Autosport”, Haug admitiu que o ritmo de classificação do heptacampeão foi ruim nesta temporada, mas suas performances na corrida mostram que ele ainda almeja vitórias.

“Você poderia admitir que, nos treinos, falta algo. Agora, não que esteja contra Nico, mas nas últimas cinco provas, o ritmo de corrida de ambos foi nivelado, com Michael às vezes sendo o mais rápido”, explicou diretor da Mercedes.

“Se você olhar às estatísticas de ultrapassagem, Michael está na liderança. Ninguém ultrapassou mais do que ele. Isso já é bastante coisa. Você deve ter visto ultrapassagens muito bem calculadas dele no Canadá [melhor colocação do alemão na temporada: 4º lugar] e ele está relaxado, às vezes ambicioso ali e aqui. Ele, na verdade, ainda é muito ambicioso, a chama ainda está acesa. Olhe nos olhos dele e você verá isso”, argumentou.

Segundo Haug, mesmo vivendo uma fase sem vitórias, Schumacher e Rosberg querem seguir na equipe. “Temos uma grande relação dentro do time, os caras visitam nossa fábrica, conhecemos um ao outro e não falamos nenhuma m... para o outro”, comentou Haug.

Na atual temporada, Schumacher marcou apenas 32 pontos em 11 corridas, com apenas um top 5 e nenhum pódio. Apesar disso, o alemão reitera nas entrevistas que não planeja se aposentar antes de 2012, último ano do contrato com a Mercedes.

Minha vez agora:

Ele é sete vezes campeão mundial. Haug diria que ele não tem vaga na sua equipe? O alemão não precisaria fazer absolutamente nada na pista para continuar mais um ano na categoria. Fazendo algumas coisinhas, então, a coisa fica bem mais fácil de ser justificada. Não espero nada de Schumi, nem demissão.

sábado, 13 de agosto de 2011

Aposentar-se ou não, eis a questão

Há tempos que Barrichello bate na trave. Títulos? Quem dera, a "trave" na qual ele vive batendo é a da aposentadoria. Não só na imprensa, como também no próprio paddock, sempre correm soltas as especulações sobre quando o piloto brasileiro vai pendurar as chuteiras (ou a sapatilha... ou o chinelo... faz o seguinte, escolha o que quiser). Semana passada, as declarações de Rubens sobre os rumos da Williams assustaram até aqueles já acostumados com o seu estilo boca-louca. Seria o começo do fim? Antes de tentar responder, vejamos alguns trechos de sua fala:

"É uma situação incrível, não sei se vou continuar nestas condições. Nos últimos meses, trouxemos muitas peças aerodinâmicas, não pudemos testá-las completamente e, sinceramente, você não pode usar uma corrida para testar."
“Jamais quis ser um piloto de testes."

“Nós estamos confusos, a equipe está envolta em incerteza.”


É a velha história: se o chama apagou, se a vontade cessou, se o tesão sumiu, vai para casa. Pelo tom das afirmações, Barrichello ainda tem tudo isso. Talvez o que faça o brasileiro sentir essa mistura de decepção e raiva seja a fé que ele tinha na equipe. Não resta a menor dúvida que o piloto esperava muito mais da Williams, escuderia que poderia ajudá-lo a ter um fim de carreira respeitável. Em troca, ele ofereceria sua experiência para o desenvolvimento do carro. Na teoria, tudo lindo, mas na prática, nada deu certo. Dará em 2012? Dificilmente. Portanto, o melhor que os dois podem fazer é uma separação amigável. Caso isso aconteça, Rubinho ficará a pé, apesar de ainda ter a chama, a vontade e o tesão. Triste, não?

domingo, 7 de agosto de 2011

Balanço da temporada 2011 - Parte 3

Agora chegou a vez da nata, do top, do supra-sumo (e outros clichês) da Fórmula 1. Em relação a 2010, a classificação está a mesma, só que muita coisa mudou. Que frase estranha... Mas acho que deu para entender. Vamos aos destaques:

Red Bull: Nem o mais fanático torcedor da equipe esperava tanto. Seus dois pilotos ocupam as duas primeiras posições (85 pontos de diferença de Vettel para Webber), conquistaram todas as poles e seis vitórias em onze corridas. A distância nos construtores é um abismo. O bicampeonato de pilotos e equipes é questão de tempo, simples assim.

McLaren: Sem máquina do nível da Red Bull no começo, conseguiram boas quatro vitórias, duas para cada piloto. Até agora, vencem a disputa com a Ferrari tanto no campeonato de pilotos como o de construtores. O objetivo deve ser esse mesmo: continuar em segundo até o fim do ano. Algo a mais, só em 2012 mesmo.

Ferrari: A maior diferença entre dois pilotos no grid. Alonso e Massa parecem de dois times diferentes, tamanha a discrepância de rendimento. Alonso tira leite de pedra, Massa tira pedra de vaca. Hoje, o espanhol é a referência do time, enquanto que o brasileiro é só mais um dentre os muitos que não tem o emprego garantido por muito tempo.

Mercedes: Outra equipe com uma baita diferença entre os pilotos. Outra equipe "muita manchete e pouca notícia". Outra equipe que decepciona. Do jeito que andam, vão terminar do mesmo modo que Toyota, Honda e BMW. E não é com Schumacher que a coisa vai melhorar, apesar do alemão ser só o melhor de todos os tempos. Só que isso é passado, e ninguém vive de passado. Até a próxima!

Balanço da temporada 2011 - Parte 2

Agora, chegou a vez das equipes do meio do grid. Renault, Sauber, Force India e Toro Rosso conseguiram com relativa frequência chegar ao top 10, inclusive com algumas passagens pelo pódio (duas com a Renault). Vamos, então, aos destaques:

Renault: Foi a equipe "muita manchete e pouca notícia" do ano até agora. Eles chegaram com tudo, passando por pintura lendária, difusor soprado e a possibilidade real de conquistarem vitórias. Só que um fato contribuiu sobremaneira para muita coisa ir por terra: o acidente de Kubica. O piloto polonês era o líder, a referência, o principal pilar da equipe. Se eles fizessem algo bom durante o ano, seria muito por causa do talento de Robert. Sem essa peça, eles até que foram longe no começo, com aqueles dois pódios. Depois, viraram mais um na multidão. Decepção? Não, sem Kubica não dá para querer mais.

Sauber: A equipe suíça evoluiu com consistência. Em 2010, começou o ano bem mal, nunca chegando aos pontos. Mas, como já se sabe, chegaram ao top 10 com frequência ao final. Pois é, 2011 começou como terminou 2010, e com o sempre especial Kobayashi. Salvo raras exceções, o japonês é garantia certa de espetáculo. E, junto a ele, há Perez, piloto pagante e com talento, por incrível que pareça.

Force India: Depois de sair do limbo há dois anos, sempre ficam por ali, oscilando entre sétimo e décimo quinto lugares. Para uma equipe que começou cheia de incertezas e resultados pífios, manter o posto de equipe do meio já é uma baita vitória. Portanto, eles continuam colecionando boas vitórias. Ah, uma menção honrosa a Paul di Resta, outro novato de talento que tem boas chances de andar em uma equipe de ponta (leia-se Mercedes) em um futuro próximo.

Toro Rosso: Apesar de continuar pelo meio do pelotão, é evidente que a equipe B da Red Bull regrediu, o que é até normal, afinal não é de hoje que notícias sobre a venda da equipe pipocam na imprensa especializada e amadora (para não dizer outra coisa). Mesmo assim, beliscam o top 10 de vez em quando. Só há um detalhe: Buemi e Aguersuari são bem fraquinhos, dificilmente serão aproveitados pela equipe principal. Até quinta!

Balanço da temporada 2011 - Parte 1

Em momento de férias na Fórmula 1, nada melhor do que fazer um balanço do campeonato até então. Em três partes, será feita uma avaliação de cada uma das doze equipes. Agora, destacaremos o desempenho das quatro piores: Williams, Lotus, Virgin e Hispania. Na terça, será a vez das medianas Renault, Sauber, Force India e Toro Rosso. E, na quinta, falaremos das gigantes Red Bull, McLaren, Ferrari e Mercedes. Vamos aos destaques:

Williams: No início do ano, nunca poderia imaginar uma metade de campeonato tão decepcionante para a equipe inglesa. Os prórios posts de pré-temporada, não só daqui como também de muitos outros sites especializados, projetavam uma Williams capaz de brigar com Mercedes e Renault pelo posto de quarta melhor equipe do ano. O que de tão errado aconteceu, sinceramente não sei. Só sei que o time de Grove não consegue acompanhar nem a Sauber. 4 pontos em 11 corridas é uma bela de uma vergonha para uma escuderia tantas vezes campeã. Barrichello já chutou o balde e, pior que isso, lavou as mãos quanto ao ano da equipe. Triste realidade.

Lotus: As esperanças de um ano melhor começaram com a mudança no fornecedor de motores, que passou a ser a Renault. Lá em fevereiro, as primeiras imagens do novo carro davam o indício de que algo bem mais complexo havia sido desenvolvido. No entanto, após 11 provas, nenhum ponto foi conseguido. Apesar disso, um reconhecimento precisa ser feito: a distância da Lotus para as duas últimas equipes do grid aumentou a olhos vistos. Caso a evolução prossiga, em pouco tempo os pontos virão.

Virgin: Para mim, a segunda maior decepção de 2011. Ano passado, a escuderia chegou com uma proposta inovadora, investimentos em marketing e uma dupla de pilotos interessante. Acabou não saindo do zero, mas ainda era só o primeiro ano de Fórmula 1. Só que esse ano eles regrediram: construíram um novo carro praticamente só com o bico mudado, continuaram com a estúpida ideia de não usar o túnel de vento e contrataram um segundo piloto fraquinho. Resultado: estão mais próximos da Hispania do que da Lotus.

Hispania: Eu e ninguém esperava nada dela. Nesse contexto, ela até que não decepcionou. Apesar de o novo carro ser um arremedo do de 2010, eles não foram tão mal assim. Agora, as esperanças aumentaram um pouco com a compra da equipe pela Thesan Capital. Mesmo assim, melhor não continuar esperando nada, afinal sem esperanças não há decepções. Até terça!

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Muitas semelhanças


Venho cozinhando essa tese há tempos. Lá vai: Button e Massa têm muito mais coisas em comum do que se imagina. Antes que o chato venha e diga "Mas como assim?" esclareço que as semelhanças ocorrem em momentos distintos da carreira de ambos, afinal é evidente que esse ano eles estão em níveis bem antagônicos. Sim, mas em que tanto os dois pilotos se assemelham? Vamos aos fatos...

Button começou a carreira como um piloto promissor (um Vettel da sua época) a bordo de uma boa Williams. Saiu de lá da pior forma possível, inclusive com Frank Williams afirmando que Jenson não era digno do carro que pilotava. O pobre inglês foi, então, para a Benetton e em seguida para a BAR, sempre com resultados medianos. Durante anos Button foi conhecido dentro do paddock apenas como um piloto simpático e educado, mas nunca como um gigante da categoria. Até que em 2009 cai no seu colo um foguete chamado Brawn GP, que o alçou ao título mundial. No ano seguinte, aquele piloto que ninguém botava fé foi para a lendária McLaren do pupilo Hamilton. "Coitado do Button, vai levar uma surra...", pensou eu e todos os outros. Não está sendo assim, e eu queimei a língua.

Depois de todo esse túnel do tempo, cadê o Massa? Tá no parágrafo anterior, só que fora de ordem, quer ver? Começou promissor na boa Sauber, foi para a Ferrari e, ao contrário do que se imaginava, não foi humilhado nem por Schumacher, muito menos por Raikkonen. Chegou, por fim, um tal de Alonso, e a partir daí sua vida mudou... Somente resultados medianos e muitos questionamentos por parte de todos. Será se o brasileiro acabará na Fórmula 1 assim como Button começou, ou seja, como uma grande decepção, inclusive dos chefes? Pois é, isso só o tempo dirá.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Vem coisa por aí

Essa tá no Tazio:

Mesmo tendo ampliado sua vantagem na liderança do campeonato para 85 pontos após o GP da Hungria, Sebastian Vettel afirmou que não sai para as férias de verão da F1 "100% feliz".

Vettel não vence há três corridas e viu Ferrari e especialmente McLaren mostrarem muita força nos GPs da Inglaterra, Alemanha e Hungria.

Para o alemão, a Red Bull precisa usar o intervalo de três semanas para encontrar soluções que melhorem o ritmo de corrida. "Acho que é justo dizer que, nos últimos eventos, Ferrari e McLaren, em ritmo de corrida, avançaram. Temos que descobrir o porquê", afirmou.

O atual campeão da F1 acredita que não é hora da equipe austríaca se concentrar na evolução das duas rivais, mas sim buscar a própria evolução. "Há muita coisa para aprender e avançar sem precisar olhar para os outros. Isso tem que ser nosso desafio para a próxima corrida e para a segunda parte do campeonato", determinou.

Minha vez agora:

Tenho ou não motivos para cravar que a Red Bull vem com muita coisa nova por aí? A sede com que Vettel e Newey foram para as férias só não indica que eles vão descansar. Se o bicampeonato já parecia praticamente certo, a certeza é ainda maior em virtude da grande vontade com que o time vai para a "folga". E as equipes Ferrari e McLaren? Podem descansar, as coitadinhas...