domingo, 31 de julho de 2011

Na adversidade, deu Button

Resultado do GP da Hungria:

1º. Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes), 70 voltas
2º. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull-Renault), a 3s5
3º. Fernando Alonso (ESP/Ferrari), a 19s8
4º. Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes), a 48s3
5º. Mark Webber (AUS/Red Bull-Renault), a 49s7
6º. Felipe Massa (BRA/Ferrari), a 83s1
7º. Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes), a 1 volta
8º. Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso-Ferrari), a 1 volta
9º. Nico Rosberg (ALE/Mercedes), a 1 volta
10º. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso-Ferrari), a 1 volta
11º. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari), a 1 volta
12º. Vitaly Petrov (RUS/Lotus Renault), a 1 volta
13º. Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth), a 2 voltas
14º. Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes), a 2 voltas
15º. Sergio Pérez (MEX/Sauber-Ferrari), a 2 voltas
16º. Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth), a 2 voltas
17º. Timo Glock (ALE/Marussia Virgin-Cosworth), a 4 voltas
18º. Daniel Ricciardo (AUS/Hispania-Cosworth), a 4 voltas
19º. Jérôme D'Ambrosio (BEL/Marussia Virgin-Cosworth), a 5 voltas
20º. Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania-Cosworth), a 5 voltas

Não completaram:

Heikki Kovalainen (FIN/Team Lotus-Renault)
Michael Schumacher (ALE/Mercedes)
Nick Heidfeld (ALE/Lotus Renault)
Jarno Trulli (ITA/Team Lotus-Renault)

Button mais uma vez vence em condições anormais. Isso já virou rotina: choveu, cuidado com o Jenson... Certo, mas por que a chuva combina tanto com ele? É uma questão de estilo de pilotagem, afinal o inglês tem uma condução clássica, sem grandes giros no volante ou fritadas de pneus, o que contribui para a integridade dos "calçados", algo fundamental em condições adversas. O contrário disso é Hamilton: durante a corrida, vimos carro de lado, pneus fritando, saídas do traçado, dentre outras "loucuras" que não dão muito certo em pista molhada. Vamos aos outros destaques:

O Sábado não serviu para muita coisa: Massa largou à frente de Alonso, mas terminou lá longe, na sexta posição. O brasileiro teve uma série de problemas, dentre eles Rosberg, quebra de asa e demora no pit stop, para variar. Se até a minha auto-estima ficou menor depois da corrida de hoje, imagina a de Massa... Virar o jogo dentro da equipe deixa de ser uma tarefa improvável para ser impossível, a meu ver.

"Meu ídolo, a partir de agora, é Button", disse Vettel para o F1 em destaque: O atual campeão faz o mesmo que Jenson fez em 2009, ou seja, não força muito a barra por vitória, mas sempre está por ali, oscilando entre segundo e quarto lugares, posições mais que suficientes para o bicampeonato. Como ninguém vai ganhar todas daqui por diante, o título de Seb é só uma questão de tempo.

Toro Rosso nos pontos: Como sempre, a equipe B da Red Bull foi muito melhor hoje do que na classificação. Os dois pilotos atingiram o top 10, dificultando ainda mais a situação da Williams, que estancou nos quatro pontos e na 9ª posição dentre os construtores.

Menção honrosa - Paul di Resta: O piloto da Force India foi o melhor da turma do "resto", superando inclusive o carro que é seu sonho de consumo, a Mercedes do segundo piloto Nico Rosberg. O escocês é, para mim, a maior promessa surgida em 2011, seguido de perto por Perez.

A Fórmula 1 entra de férias, mas o F1 em destaque não. Por isso, até a próxima!

sábado, 30 de julho de 2011

Destaque - GP da Hungria - Classificação

Grid de largada para o GP da Hungria:

1º. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull-Renault), 1min19s815 (14)
2º. Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes), a 0s163 (12)
3º. Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes), a 0s209 (15)
4º. Felipe Massa (BRA/Ferrari), a 0s535 (15)
5º. Fernando Alonso (ESP/Ferrari), a 0s550 (15)
6º. Mark Webber (AUS/Red Bull-Renault), a 0s659 (16)
7º. Nico Rosberg (ALE/Mercedes), a 1s283 (12)
8º. Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes), a 1s630 (19)
9º. Michael Schumacher (ALE/Mercedes), a 2s092 (17)
10º. Sergio Pérez (MEX/Sauber-Ferrari), (16)

11º. Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes), a 2s342 (15)
12º. Vitaly Petrov (RUS/Lotus Renault), a 2s469 (13)
13º. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari), a 2s620 (14)
14º. Nick Heidfeld (ALE/Lotus Renault), a 2s655 (16)
15º. Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth), a 2s869 (14)
16º. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso-Ferrari), a 3s164 (16)
17º. Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth), (10)

18º. Heikki Kovalainen (FIN/Team Lotus-Renault), a 4s547 (9)
19º. Jarno Trulli (ITA/Team Lotus-Renault), a 4s719 (8)
20º. Timo Glock (ALE/Marussia Virgin-Cosworth), a 6s479 (7)
21º. Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania-Cosworth), a 6s508 (10)
22º. Daniel Ricciardo (AUS/Hispania-Cosworth), a 6s664 (11)
23º. Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso-Ferrari), a 4s255 (9)*
24º. Jérôme D'Ambrosio (BEL/Marussia Virgin-Cosworth), a 6s695 (8)

*Buemi fez o 18º tempo, mas perdeu cinco posições no grid por cumprimento de punição.

Vettel fez hoje a oitava pole em 2011. Somente Button e Schumacher nos últimos tempos conseguiram algo próximo do feito do piloto da Red Bull. Dessa vez, a disputa pelo primeiro posto foi bem acirrada entre Sebastian e os dois ingleses da McLaren, que prometem não dar sossego amanhã. Só no último instante soubemos qual dos três largaria na frente. Vamos aos outros destaques:

Aleluia, Massa: Finalmente o brasileiro conseguiu largar na frente da Alonso. Só espero que tudo não caia por terra amanhã, afinal o sábado só vale alguma coisa se o domingo não for um desastre. Confesso que não tenho muitas esperanças em Felipe no domingo, mas não custa nada torcer.

"Vettel is faster than you. Can you confirm you understood that message?": Deus e o mundo já entendeu a mensagem. Comparado ao atual campeão mundial, o sábado de Webber foi um terror. E tudo indica que o resto do ano também será.

Menção honrosa - Sutil/Perez: Em outros tempos, as duas vagas restantes no top 10 seriam da dupla da Lotus. Mas a dupla é tão fraquinha que raramente consegue o considerado "normal". O futuro do alemão e do mexicano, a meu ver, é bem colorido. Como diz professora de primário, "continuem assim".

O GP da Hungria começa amanhã, às 9 da manhã (pelo horário de Brasília).

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Destaque - GP da Hungria - Treino Livre

Resultado:

1º. Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes), 1min21s018 (29)
2º. Fernando Alonso (ESP/Ferrari), a 0s241 (40)
3º. Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes), a 0s304 (34)
4º. Mark Webber (AUS/Red Bull-Renault), a 0s490 (35)
5º. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull-Renault), a 0s531 (31)
6º. Felipe Massa (BRA/Ferrari), a 1s081 (40)
7º. Nico Rosberg (ALE/Mercedes), a 1s103 (36)
8º. Michael Schumacher (ALE/Mercedes), a 1s422 (36)
9º. Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes), a 1s817 (40)
10º. Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes), a 1s963 (37)
11º. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari), a 2s012 (34)
12º. Sergio Pérez (MEX/Sauber-Ferrari), a 2s381 (37)
13º. Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth), a 2s661 (34)
14º. Nick Heidfeld (ALE/Lotus Renault), a 2s843 (28)
15º. Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth), a 3s163 (39)
16º. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso-Ferrari), a 3s164 (26)
17º. Vitaly Petrov (RUS/Lotus Renault), a 3s528 (21)
18º. Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso-Ferrari), a 3s860 (35)
19º. Jarno Trulli (ITA/Team Lotus-Renault), a 3s976 (38)
20º. Heikki Kovalainen (FIN/Team Lotus-Renault), a 4s429 (39)
21º. Timo Glock (ALE/Marussia Virgin-Cosworth), a 5s805 (33)
22º. Jérôme D'Ambrosio (BEL/Marussia Virgin-Cosworth), a 6s243 (28)
23º. Daniel Ricciardo (AUS/Hispania-Cosworth), a 6s712 (31)
24º. Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania-Cosworth), a 7s237 (25)

Red Bull não é mais a top da Fórmula 1? A boa forma de Hamilton continuará? Alonso conseguirá mais um pódio? Massa tem chance de surpreender? Além das quatro grandes, quem mais pontuará? As respostas, só partir de amanhã. O tempo já nos mostrou que a sexta-feira pode indicar tudo, ou mesmo nada. Até.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Dias contados

A chapa de Heidfeld está esquentando. Já são várias as especulações na imprensa a respeito de seu (provável) substituto, e todas elas giram em torno de Bruno Senna e Romain Grosjean. Diante do inevitável, indago-me: mudar para quê?

Não que eu queira menosprezar os pilotos citados, mas não se pode esquecer das pífias passagens de ambos na Fórmula 1. Grosjean pilotava aquela Renault de olhos vendados, só podia ser... Suas atuações sempre beiraram o patético, ainda mais se comparadas às de Alonso. Já Bruno não era tão podre assim, mas por outro lado nunca fez nada de especial. O chato diria agora: "Mas o carro dele era ruim...". Mesmo assim, ele era normal demais, na minha opinião. Nesse contexto, o melhor que Senna pode trazer para a Lotus Renault são os patrocínios. Aí sim, tudo se justificaria, afinal eles são loucos por uns trocados. Por dinheiro, eles colocariam minha avó nos treinos livres...

Na boa, o que eu faria? Se não tivesse dinheiro algum na parada, deixava o Heidfeld lá, só esquentando o banco para o Kubica sentar em 2012, simples assim. O que os jovens fariam que o velho alemão não faz? Nada, afinal ninguém aqui é tarado para pensar outra coisa...

domingo, 24 de julho de 2011

Vitória da agressividade

Resultado do GP da Alemanha

1º. Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes), 60 voltas
2º. Fernando Alonso (ESP/Ferrari), a 3s9
3º. Mark Webber (AUS/Red Bull-Renault), a 9s7
4º. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull-Renault), a 47s9
5º. Felipe Massa (BRA/Ferrari), a 52s2
6º. Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes), a 1min26s2
7º. Nico Rosberg (ALE/Mercedes), a 1 volta
8º. Michael Schumacher (ALE/Mercedes), a 1 volta
9º. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari), a 1 volta
10º. Vitaly Petrov (RUS/Lotus Renault), a 1 volta
11º. Sergio Pérez (MEX/Sauber-Ferrari), a 1 volta
12º. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso-Ferrari), a 1 volta
13º. Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes), a 1 volta
14º. Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth), a 1 volta
15º. Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso-Ferrari), a 1 volta
16º. Heikki Kovalainen (FIN/Team Lotus-Renault), a 2 voltas
17º. Timo Glock (ALE/Marussia Virgin-Cosworth), a 3 voltas
18º. Jérôme D'Ambrosio (BEL/Marussia Virgin-Cosworth), a 3 voltas
19º. Daniel Ricciardo (AUS/Hispania-Cosworth), a 3 voltas
20º. Karun Chandhok (IND/Team Lotus-Renault), a 4 voltas

Não completaram:

Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania-Cosworth)
Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes)
Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth)
Nick Heidfeld (ALE/Lotus Renault)

Hamilton foi Hamilton do começo ao fim. Sem correr grandes riscos, mas correndo com a faca nos dentes todo o tempo, o piloto inglês conquistou uma das vitórias mais bonitas de sua carreira. Tamanha beleza deve-se também, é lógico, às boas atuações de Alonso e Webber, que em momento algum aliviaram para Lewis. Ao final da prova, menos de dez segundos separaram os três primeiros colocados, que nas últimas voltas protagonizaram um bonito jogo de estratégia para ver quem levaria mais tempo para calçar os pneus duros. Webber foi por último, mas não conseguiu abrir vantagem suficiente e terminou como o último dos ótimos. Vamos aos outros destaques:

Massa X Vettel: Um duelo que parecia ter um final feliz para o brasileiro acabou tendo um final decepcionante. Depois de segurar o alemão por mais de 30 voltas, Felipe acabou mais uma vez sendo traído pelo pit stop ferrarista* e perdeu um quarto lugar que traria a Massa um pouco mais de auto-estima. Quando ele faz tudo certo, a equipe faz tudo errado. É, só muito sal grosso para reverter tamanha falta de sorte...

*Um reconhecimento para a Ferrari: Depois de muito tempo, a escuderia italiana foi excelente em quase todos os pit stops. Só não foi no último, logo no último, logo no de Massa, para variar...

Koba, o mito, a lenda: De novo, largando lá atrás. De novo, passando todo mundo. De novo, chegando no top 10. Depois de Honda, Toyota, Nakajima, finalmente algo japonês deu certo na Fórmula 1. E como deu certo... Sem nenhum pódio, Kamui já é personagem cativo entre os grandes nomes da história da categoria. Parabéns para a lenda viva.

Button e Vettel: Destaque para os pífios desempenhos dos dois últimos campeões mundiais na corrida de hoje. O primeiro passou o tempo todo no fim do top 10, e acabou abandonando na 36ª volta. O segundo, com problemas nos freios, terminou em quarto, seu pior resultado no ano. Quarto lugar, o pior do ano? É, esse tem muita gordura para queimar...

Schumacher, o peso da idade: A cabeça é de gênio, as tentativas de "dar o pulo do gato" também. Só que a idade já pesa bastante. O alemão não tem mais vitalidade para disputar posições com Rosbergs e Kobayashis da vida. Em compensação, nenhum deles vai ter sete títulos mundiais em casa. É, o tiozão não tem do que se envergonhar, mesmo que só faça cagada aos domingos.

Chandhok: Atrás da Hispania do novato Ricciardo. A bordo de uma Lotus com motor Renault. A duas voltas do companheiro de equipe. Qual será a desculpa do indiano? Seja qual for, vai ser menos hilária que sua atuação hoje.

sábado, 23 de julho de 2011

Destaque - GP da Alemanha - Classificação

Treino classificatório - GP da Alemanha:

1º. Mark Webber (AUS/Red Bull-Renault), 1min30s079 (18)
2º. Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes), a 0s055 (15)
3º. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull-Renault), a 0s137 (16)
4º. Fernando Alonso (ESP/Ferrari), a 0s363 (16)
5º. Felipe Massa (BRA/Ferrari), a 0s831 (19)
6º. Nico Rosberg (ALE/Mercedes), a 1s184 (22)
7º. Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes), a 1s209 (14)
8º. Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes), a 1s941 (18)
9º. Vitaly Petrov (RUS/Lotus Renault), a 2s108 (16)
10º. Michael Schumacher (ALE/Mercedes), a 2s403 (18 )

11º. Nick Heidfeld (ALE/Lotus Renault), a 2s136 (16)
12º. Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes), a 2s481 (15)
13º. Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth), a 2s556 (13)
14º. Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth), a 2s964 (18)
15º. Sergio Pérez (MEX/Sauber-Ferrari), a 3s097 (14)
16º. Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso-Ferrari), a 3s467 (11)
17º. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso-Ferrari), a 3s619 (11)

18º. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari), a 3s708 (5)
19º. Heikki Kovalainen (FIN/Team Lotus-Renault), a 5s520 (9)
20º. Timo Glock (ALE/Marussia Virgin-Cosworth), a 6s321 (12)
21º. Karun Chandhok (IND/Team Lotus-Renault), a 6s343 (11)
22º. Jérôme D'Ambrosio (BEL/Marussia Virgin-Cosworth), a 6s562 (12)
23º. Daniel Ricciardo (AUS/Hispania-Cosworth), a 6s957 (11)
24º. Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania-Cosworth), a 6s932 (11)*

*Foi punido por ter trocado o câmbio.

Mark Webber conquistou mais uma pole position. Depois de peitar a equipe na última corrida, o australiano mostra que não é um mero coadjuvante dentro da Red Bull. E precisa mostrar muita coisa mesmo, afinal a renovação de seu contrato depende (também) disso. Falando em renovação, qual a influência do ocorrido há duas semanas no seu futuro dentro do time? No fundo, no fundo, acredito que a tal desobediência fez foi ajudar o veterano. O motivo? "Horner e seus blue caps" viram que possuem no carro nº 2 um piloto de personalidade, capaz de pôr em risco o próprio emprego para manter seus princípios. Que papelão, hein, Massa e Barrichello... Vamos aos outros destaques:

Massa, quase um ano atrás do espanhol: Depois da troca de posições com Alonso ano passado, Massa nunca mais foi o mesmo. Fernando trucida o brasileiro dentro da equipe e na pista. Felipe se transforma em uma figura cada vez mais apagada no mundo da Fórmula 1. De "quase título" a "quase demissão" em 3 anos, uma pena.

Maldonado de novo na frente: De classificação, o venezuelano é bem melhor que Rubinho. Só que, na corrida, é aquele desastre... Mesmo assim, acredito que Pastor terá um bom futuro na categoria, basta uma pouco mais de cérebro aos domingos.

O indiano voltou: Chandhok corre no lugar de Trulli amanhã. Uma troca 6 por 5, na minha opinião...

Hamilton, a pólvora de domingo: A emoção da corrida de amanhã depende muito do campeão de 2008. Largando entre as duas Red Bulls, Lewis tem tudo para nos fazer pular do sofá pela manhã. Outro que pode fazer isso é Alonso, que larga logo atrás de Vettel. Se os quatro largarem com a faca entre os dentes, é safety car na certa...

O GP da Alemanha acontece amanhã, às 9 da manhã (pelo horário de Brasília).

terça-feira, 19 de julho de 2011

Equipe medíocre, piloto idem

Surgiram especulações indicando que o piloto espanhol Javier Villa pode assumir uma vaga na equipe Hispania ainda este ano. O motivo? Ele é querido pelos novos donos da equipe, o grupo (também espanhol) Thesan Capital. Nesse contexto, Liuzzi cairia fora e Villa formaria, junto com Ricciardo, a dupla mais inexperiente da Fórmula 1.

O pior, no entanto, não é a falta de histórico do piloto na categoria, e sim o seu histórico na categoria imediatamente inferior, a GP2. Com apenas 3 vitórias em 81 GPs disputados, o jovem piloto nunca mostrou a que veio. Fará isso pilotando ao lado de Hamilton, Alonso, Vettel e companhia? Duvido muito, ainda mais ao se levar em conta o carro que provavelmente pilotará. Eu ainda espero muito da nova dona da Hispania, mas ficará difícil levá-la a sério caso uma atitude como essa venha a se concretizar. Mais notícias AQUI.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Acabou a polêmica


Dirigentes voltaram atrás após decisão unânime das equipes

A FIA oficializou nesta quinta-feira o que já era esperado desde o último domingo: o uso dos difusores soprados está liberado até o final desta temporada. Depois de um mar de idas e vindas sobre a regra durante o fim de semana do GP da Inglaterra, os dirigentes se mostraram propensos a dar um passo atrás na proibição se as equipes concordassem de forma unânime. Foi o que aconteceu.

Assim, os motores funcionarão nas provas restantes do campeonato com a mesma regra utilizada no GP da Europa em Valência: o uso dos difusores soprados está liberado, mas o congelamento do mapeamento de motores mantém-se a partir do treino classificatório. O documento divulgado pela FIA aponta que a solução deve acabar com a possibilidade de que uma equipe proteste o uso de motores de uma outra, trazendo tranquilidade para a disputa esportiva.

Em Silverstone, as equipes Ferrari e Sauber foram, inicialmente, contra a volta dos difusores soprados, mas acabaram cedendo no final do domingo. Para 2012, porém, a solução deve acabar, já que a FIA pretende exigir que os escapamentos dos carros fiquem na parte superior da carenagem, eliminando o efeito.

________________________________________________(Fonte: TotalRace.com.br)


Minha vez agora:

Uma história que chega ao fim com uma conclusão das mais racionais. Entretanto, para se chegar ao veredicto, os caminhos percorridos foram bem tortuosos, incluindo-se aí as ridículas restrições impostas no GP de Silverstone. Pergunto, diante de tudo ocorrido: era preciso tais restrições? Era preciso tanto tempo para se chegar a uma conclusão tão óbvia? Pois é, nem eu nem meio mundo sabe responder. Nem a FIA e a Ferrari, se duvidar...

Quanto ao mapeamento do motor, não acredito que tal medida mude lá muita coisa. Portanto, mesmo sem concordar, engulo essa regra. Só não engulo é a mudanças de regras no meio do jogo, coisa de praxe no mundinho da Fórmula 1.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Amor à primeira vista


Ferrari e Fernando Alonso até que formam um casal bem simpático. Ele já declarou inúmeras vezes seu fascínio pelo espírito da lendária equipe italiana. Ela não deixa de repetir que tem do seu lado o maior piloto do grid, um bicampeão capaz de pilotar com a faca nos dentes todo o tempo. É tanto amor que o rei das Astúrias chegou a afirmar ter mais prazer pilotando o carro vermelho do que ganhando um título mundial. Menos, menos... Exageros de lado, não se deve esquecer um detalhe: muito mais que apaixonada, a relação entre os dois é conveniente.

Vamos ao fatos: Fernando saiu queimado da McLaren, o que já retira dele uma boa vaga em um cockpit de Fórmula 1. Piora a situação o fato de a equipe inglesa geralmente não ter muito jogo de equipe e privilégios, coisa que não agrada ao sempre mimado espanhol. Uma outra boa vaga seria na Red Bull. Ops... Lá está um tal de Vettel, outro complicado de se sujeitar a segundo plano no time. Sobrou então a Ferrari, conhecida por privilegiar um de seus pilotos. Alonso viu na escuderia de Maranello a chance de ser o todo-poderoso e ter, ao mesmo tempo, um bom carro (o que não acontecia na sua última passagem pela Renault). Tecnicamente superior a Massa, não tem a seu lado um piloto capaz de dar-lhe dores de cabeça. A combinação perfeita surgiu, a dupla deu liga. O amor é lindo, não?

PS: Deu para observar a encruzilhada em que se encontra o pobre Massa. Com a possível manutenção das duplas na McLaren e na Red Bull, sobraria para o brasileiro duas opções: ou continuar como segundo piloto da Ferrari sem chance de mudanças no "status", ou aceitar ser primeiro piloto em uma equipe média, o que daria a ele no máximo uns pódios de vez em quando. Título? Só o do post mesmo...

domingo, 10 de julho de 2011

Vitória da Ferrari ou derrota da Red Bull?

Resultado do GP da Inglaterra:

1º. Fernando Alonso (ESP/Ferrari), 52 voltas em 1h28min41s196
2º. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull-Renault), a 16s5
3º. Mark Webber (AUS/Red Bull-Renault), a 16s9
4º. Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes), a 28s9
5º. Felipe Massa (BRA/Ferrari), a 29s0
6º. Nico Rosberg (ALE/Mercedes), a 1min00s6
7º. Sergio Pérez (MEX/Sauber-Ferrari), a 1min05s5
8º. Nick Heidfeld (ALE/Lotus Renault), a 1min15s5
9º. Michael Schumacher (ALE/Mercedes), a 1min17s9
10º. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso-Ferrari), a 1min19s1
11º. Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes), a 1min19s7
12º. Vitaly Petrov (RUS/Lotus Renault), a 1min20s6
13º. Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth), a 1 volta
14º. Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth), a 1 volta
15º. Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes), a 1 volta
16º. Timo Glock (ALE/Marussia Virgin-Cosworth), a 2 voltas
17º. Jérôme D'Ambrosio (BEL/Marussia Virgin-Cosworth), a 2 voltas
18º. Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania-Cosworth), a 2 voltas
19º. Daniel Ricciardo (AUS/Hispania-Cosworth), a 3 voltas

Não terminaram:

Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes), 39 voltas
Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso-Ferrari), 25 voltas
Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari), 23 voltas
Jarno Trulli (ITA/Team Lotus-Renault), 10 voltas
Heikki Kovalainen (FIN/Team Lotus-Renault), 2 voltas

A pergunta acima representa bem o significado da vitória de Fernando Alonso hoje. Muito mais que o talento pessoal do espanhol ou a melhora técnica da Ferrari, o que deu ao bicampeão a vitória foi o erro da Red Bull nos pit stops, coisa rara de se ver. Para aumentar ainda mais a estranheza, a equipe italiana foi muito feliz nas paradas, especialmente com Massa. E a McLaren? Hamilton foi o de sempre, mas com uma leve dose de racionalidade, excetuando a última volta. Button foi vítima da equipe e não terminou a prova por estar com o pneu solto. Vamos aos outros destaques:

Alguersuari, 1 pontinho: Eu não entendo o espanhol. Sempre uma porcaria na classificação, o jovem piloto consegue mais uma vez chegar aos pontos depois de largar lá atrás. Seria interessante a Toro Rosso trabalhar melhor o rendimento dele aos sábados, já que aparentemente seu ritmo de corrida é superior ao de Buemi.

Maldonado, di Resta e Koba: os três conseguiram a proeza de não pontuar, apesar das boas colocações conseguidas ontem. Maldonado parece ser o contrário de Alguersuari: vai bem nos treinos, mas na corrida decepciona muito.

Até tu, Red Bull? Pela primeira vez, a Red Bull fez uso de ordens de equipe para evitar uma disputa entre seus pilotos. Se bem que, do jeito que Vettel está, seria até estranho que essas ordens não acontecessem. Azar do Webber, ora...

Schumacher e os bicos: O multicampeão em vitórias, poles e títulos agora é também o campeão em destruir bicos. De tempos em tempos, lá vai um pedaço de bico prateado pelos ares... Se é para destruir peças de carros, que vá pilotar um Monster Truck. Fazer isso na Fórmula 1 é prejuízo, tanto financeiro quanto moral.

Luís Roberto X Galvão Bueno: Podem me olhar torto, me chamar de louco, mas eu senti falta do Galvão narrando o GP de Silverstone. Ele fala por cima dos comentaristas, tem opinião para tudo, não cala a boca, é mais antipático que a Ivete Sangalo, tem mais bordão imbecil que personagem do Zorra Total, mas eu senti falta dele mesmo assim. Sei lá, aquele jeitão meio convencido, meio sabidão me agrada. Eu fujo do Galvão no futebol, mas na Fórmula 1 ele é tão chato que é legal.

sábado, 9 de julho de 2011

Pole da Red Bull, dessa vez com Webber

Grid de largada:

1º. Mark Webber (AUS/Red Bull-Renault), 1min30s399 ( 19 voltas )
2º. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull-Renault), 1min30s431 ( 19 )
3º. Fernando Alonso (ESP/Ferrari), 1min30s516 ( 20 )
4º. Felipe Massa (BRA/Ferrari), 1min31s124 ( 16 )
5º. Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes), 1min31s898 ( 21 )
6º. Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes), 1min31s929 ( 14 )
7º. Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth), 1min31s933 ( 16 )
8º. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari), 1min32s128 ( 16 )
9º. Nico Rosberg (ALE/Mercedes), 1min32s209 ( 18 )
10º. Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes), 1min32s376 ( 20 )

11º. Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes), 1min32s617 ( 14 )
12º. Sergio Pérez (MEX/Sauber-Ferrari), 1min32s624 ( 14 )
13º. Michael Schumacher (ALE/Mercedes), 1min32s656 ( 15 )
14º. Vitaly Petrov (RUS/Lotus Renault), 1min32s734 ( 14 )
15º. Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth), 1min33s119 ( 12 )
16º. Nick Heidfeld (ALE/Lotus Renault), 1min33s805 ( 15 )
17º. Heikki Kovalainen (FIN/Team Lotus-Renault), 1min34s821 ( 9 )

18º. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso-Ferrari), 1min35s245 ( 7 )
19º. Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso-Ferrari), 1min35s749 ( 7 )
20º. Timo Glock (ALE/Marussia Virgin-Cosworth), 1min36s203 ( 7 )
21º. Jarno Trulli (ITA/Team Lotus-Renault), 1min37s154 ( 4 )
22º. Jérôme D'Ambrosio (BEL/Marussia Virgin-Cosworth), 1min37s484 ( 6 )
23º. Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania-Cosworth), 1min38s059 ( 7 )
24º. Daniel Ricciardo (AUS/Hispania-Cosworth), 1min39s156 ( 6 )

Que difusor soprado, que nada... Com ou sem a parafernália, a Red Bull novamente consegue a pole position. Dessa vez, Vettel cede seu lugar quase cativo a Mark Webber, que volta ao primeiro lugar no grid depois de um bom tempo na seca. A segunda fila é toda italiana: Alonso à frente de Massa, só para variar. E, lá no fundão, a equipe número dois da marca de energéticos fez um papelão, com ambos os carros disputando posições com Hispanias e Virgins da vida. Vamos aos destaques:

Surpresas no Q3: di Resta, Maldonado e Kobayashi foram muito bem na última parte do treino e conseguiram posições dignas de nota, mais ainda quando comparadas às conseguidas pelos respectivos companheiros de equipe. Particularmente, acredito muito que a combinação Koba+Silverstone dê liga amanhã.

Surpresas no Q2: Kovalainen conseguiu levar seu carro ao Q2, superando ambas as Toro Rossos. Um projeto bem estruturado dá nisso: motor Renault, pilotos razoáveis e uma visão a longo prazo fazem da Lotus uma equipe capaz de alçar vôos mais altos, tal como a Force India em um passado recente.

Surpresas no Q1: As duas Toro Rossos ficaram fora da segunda parte do treino dessa vez. O que acontece com a equipe e seus pilotos? Parece que o ambiente da equipe foi tomado por uma total apatia, sonolência. Seria o efeito da provável renovação de Webber? Aposto alto que sim.

Ricciardo: O único destaque do piloto foi a sua presença no grid. Desfilou durante algumas voltas com sua Hispania, ficou em último e nada mais. "Nada mais" também era o que eu esperava dele a bordo daquela carroça... A equipe espanhola tem grandes chances de fritá-lo da Fórmula 1 antes mesmo de ele pilotar um carro de verdade.

O GP de Silverstone acontece amanhã, às 9 da manhã (pelo horário de Brasília).

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Destaque - GP da Inglaterra - Treino Livre

Sem previsão de chuva para o próximo sábado, o treino de hoje não serviu para absolutamente nada. E quando isso acontece, quem é que se destaca? O mais apagado dos pilotos brasileiros, Felipe Massa. Enquanto isso, Vettel permaneceu lá no fundo do grid, tamanha a importância das atividades da sexta-feira.

O maior destaque do fim de semana até aqui talvez seja a ausência de especulações sobre troca de cadeiras entre os pilotos das grandes equipes. Com a provável renovação do contrato de Mark Webber, as mudanças que poderiam ocorrer simplesmente evaporaram. Para o azar de pilotos como Rosberg e Massa, não há melhores vagas em times de ponta para o próximo ano. Rosberg continuará sendo o segundo piloto com atuações de primeiro, e Massa continuará à sombra de Alonso. Para os demais, é mais do mesmo, sem grandes perdas nem ganhos.

Resultado do segundo treino livre:

1º. Felipe Massa (BRA/Ferrari), 1min49s967 ( 9 voltas )
2º. Nico Rosberg (ALE/Mercedes), a 0s777 ( 16 )
3º. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari), a 1s428 ( 16 )
4º. Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes), a 1s471 ( 6 )
5º. Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes), a 1s551 ( 6 )
6º. Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes), a 1s771 ( 18 )
7º. Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes), a 1s814 ( 7 )
8º. Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth), a 2s025 ( 13 )
9º. Sergio Pérez (MEX/Sauber-Ferrari), a 2s202 ( 12 )
10º. Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso-Ferrari), a 2s222 ( 21 )
11º. Vitaly Petrov (RUS/Lotus Renault), a 2s231 ( 9 )
12º. Michael Schumacher (ALE/Mercedes), a 2s358 ( 12 )
13º. Heikki Kovalainen (FIN/Team Lotus-Renault), a 2s611 ( 16 )
14º. Mark Webber (AUS/Red Bull-Renault), a 2s620 ( 6 )
15º. Fernando Alonso (ESP/Ferrari), a 2s902 ( 8 )
16º. Nick Heidfeld (ALE/Lotus Renault), a 4s056 ( 8 )
17º. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso-Ferrari), a 4s307 ( 16 )
18º. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull-Renault), a 4s578 ( 4 )
19º. Jérôme D'Ambrosio (BEL/Marussia Virgin-Cosworth), a 4s747 ( 13 )
20º. Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth), a 5s188 ( 8 )
21º. Jarno Trulli (ITA/Team Lotus-Renault), a 5s188 ( 12 )
22º. Timo Glock (ALE/Marussia Virgin-Cosworth), a 5s882 ( 10 )
23º. Daniel Ricciardo (AUS/Hispania-Cosworth), a 5s561 ( 10 )
24º. Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania-Cosworth), a 6s070 ( 6 )

terça-feira, 5 de julho de 2011

Começo de semana movimentado

Esse é, sem dúvida, o começo de semana mais movimentado do ano, mesmo sem corrida alguma no último domingo. O que tanto aconteceu no dia 4/7, conhecido mundialmente como ontem? Vamos por partes, começando do mais importante: o retorno da parceria Williams-Renault.


A volta da associação entre a equipe inglesa e a montadora francesa é de emocionar aos mais nostálgicos, afinal foi com essa dupla que os fãs de Fórmula 1 viram alguns dos carros mais espetaculares da história. Entretanto, nem os mais otimistas devem esperar o retorno aos áureos tempos já em 2012. É preciso muita calma e trabalho para que a Williams possa voltar a ser grande, voltar a ser o que merece. Com essa medida, no entanto, eles já conseguiram uma grande evolução: se livraram dos fracos motores Cosworth e passaram a ser parceiros do que há de melhor na categoria. Se Barrichello não tinha motivos para renovar o contrato, agora tem um muito bom...



A segunda bomba da segunda foi a compra da equipe Hispania pelo grupo de investimento Thesan Capital. Se a compra vai tirar a escuderia da draga em que se encontra, não sei. Mas não deixa de ser interessante uma equipe pífia despertar o interesse de alguém. Nesse caso, acho que a bomba não é a notícia, mas sim a própria equipe, que pode explodir nas mãos de alguém a qualquer momento.



E, por fim, a Virgin passa a ser parceira técnica da McLaren, e não mais de Nick Wirth, aquele que não usa túnel de vento para projetar seus carros campeões... em quebras, falta de velocidade, falta de um tanque de combustível que complete uma corrida, dentre outras aberrações. Foi essa mesma parceria que levou a Force India ao honroso patamar que hoje se encontra. Portanto, espero muito dessa novidade. Tomara que sir Richard Branson não me decepcione novamente.

domingo, 3 de julho de 2011

Que voltem os testes, ora!

Os fãs do automobilismo foram surpreendidos, há algumas semanas, com a notícia da proibição do "difusor soprado", um dos responsáveis pelo foguete chamado Red Bull. Apesar de não ser explicito, o motivo da atitude é óbvio: otimizar a disputa pelo título, já que o mesmo parecia estar nas duas mãos de Vettel. Portanto, uma grande injustiça com a criatividade de Newey e o talento do alemão. Como, então, trazer a competitividade de volta sem prejudicar ninguém? Com os testes no meio de temporada, ora...

Eu, intenso defensor do teto orçamentário, não concordo com a proibição dos testes. São eles que trazem equipes de volta à disputa pelo título. São eles que corrigem defeitos crônicos do carro. São eles os elementos capazes de mudar o campeonato, muito mais que qualquer canetada. Comparado aos demais gastos da categoria, o que se gasta para a realização de tais testes não significa grande coisa. Além disso, chega a ser hipocrisia creditar o fim dos testes a uma medida capaz de cortar gastos, afinal continuam por aí todas aquelas futilidades típicas da Fórmula 1 contemporânea. Se é para cortar gastos, que se corte o inútil, ou seja, aquilo que nada tem a ver com o que acontece dentro das pistas. Difícil é a FIA e Bernie Ecclestone perceberem isso...