terça-feira, 31 de maio de 2011

Possíveis mudanças à vista

Não há nada mais cretino do que teorizar em torno de demissões e contratações. Entretanto, não custa nada palpitar sobre possíveis conjunturas da Fórmula 1 em 2012, afinal é divertido dar uma de "vidente" de vez em quando e tentar prever algumas mudanças do grid da maior categoria do automobilismo. Vamos, então, aos (futuros, quem sabe possíveis) fatos:

Ferrari: Não que eu torça pela demissão de Massa (muito pelo contrário), no entanto ninguém pode negar a queda de rendimento do brasileiro desde seu acidente em 2009 e a chegada de Alonso em 2010. Vê-lo fora da equipe italiana é cada vez mais possível. Diante disso, quais seriam as opções? Kubica (opção bem interessante, já que poderia provocar um troca-troca com a Renault), Rosberg (piloto jovem, bom, e que pilota atualmente um carro menos vencedor; também poderia haver um troca-troca) e, quem sabe, Button (encerraria a carreira em uma lendária equipe e transformaria uma história que parecia fracassada em um modelo de persistência e superação).

McLaren: Alguma mudança aconteceria só se Button saísse. Nesse caso, os três pilotos da parceira Force India teriam excelentes chances, o que abriria uma vaga na equipe indiana, aumentando a teia.

Red Bull: Caso Webber saia, abriria-se uma das melhores vagas da Fórmula 1 atual. E com muitos pretendentes: Massa, Rosberg, Kubica, Buemi, Alguersuari, Ricciardo... Para esse cockpit, a briga seria de foice.

Renault: Sai Kubica, entra Massa. Essa parece ser a mudança mais provável. Mas, do jeito que Petrov anda correndo, a mudança pode ser mais intensa por ali...

Mercedes: Envolve também o ameaçado brasileiro e o filho de Keke Rosberg. Cá entre nós, seria uma troca boa para ambos.

E o Raikkonen, tem espaço nessa "provável" briga por vagas? Principalmente na Red Bull, que passaria a contar com dois pilotos campeões mundiais. Dupla bem interessante, não?

Agora, só resta esperar. Sem torcer contra ninguém, diga-se de passagem.

domingo, 29 de maio de 2011

Um GP de Mônaco especial

Resultado final do GP de Mônaco:

1º. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull-Renault), 78 voltas
2º. Fernando Alonso (ESP/Ferrari), a 1s1
3º. Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes), a 2s3
4º. Mark Webber (AUS/Red Bull-Renault), a 23s1
5º. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari), a 26s9
6º. Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes), a 27s2
7º. Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes), a 1 volta
8º. Nick Heidfeld (ALE/Lotus Renault), a 1 volta
9º. Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth), a 1 volta
10º. Sébastien Buemi (SUI/Toro Rosso-Ferrari), a 1 volta
11º. Nico Rosberg (ALE/Mercedes), a 2 voltas
12º. Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes), a 2 voltas
13º. Jarno Trulli (ITA/Team Lotus-Renault), a 2 voltas
14º. Heikki Kovalainen (FIN/Team Lotus-Renault), a 2 voltas
15º. Jérome D'Ambrosio (BEL/Virgin-Cosworth), a 3 voltas
16º. Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania-Cosworth), a 3 voltas
17º. Narain Karthikeyan (IND/Hispania-Cosworth), a 4 voltas
ab. Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth),
ab. Vitaly Petrov (RUS/Lotus Renault),
ab. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso-Ferrari),
ab. Felipe Massa (BRA/Ferrari),
ab. Michael Schumacher (ALE/Mercedes),
ab. Timo Glock (ALE/Virgin-Cosworth),
Sergio Pérez (MEX/Sauber-Ferrari), Não largou


A vitória de Vettel esconde muito do que foi a corrida. Emocionante do começo ao fim, Mônaco não via tantas ultrapassagens, atrapalhadas, batidas e surpresas há muito tempo. A disputa pelo campeonato pode até estar sem graça, mas as provas em si nunca estiveram tão legais. Vamos aos (muitos) destaques:

Hamilton X Massa: O piloto inglês conseguiu ser imprudente a corrida inteira. Direta ou indiretamente, Lewis esteve envolvido em quase todas as batidas em Mônaco. Dessas, sua atitude mais irresponsável talvez tenha sido a disputa com Massa. Tirou o brasileiro (que fazia uma das melhores corridas dos últimos dois anos) da prova e foi corretamente punido. Entretanto, pelo conjunto da obra, acredito que a black flag teria sido mais adequada a Hamilton.

Hamilton X Maldonado: Ao ver a batida de Maldonado a poucas voltas do fim, me lembrei imediatamente de Sutil no mesmo GP em 2008 (o alemão foi eliminado da prova por Raikkonen, e perdeu a oportunidade de marcar os primeiros pontos da Force India). Seriam os primeiros pontos do venezuelano, que coroariam um fim de semana de alto nível do estreante. Só que atrás dele estava quem, para variar? Hamilton, o novo Dick Vigarista. Tirou mais esse da disputa por pontos, eliminando ao final dois pilotos que ainda necessitam mostrar muito potencial em 2011.

Schumacher e um lugar inusitado para passar: O heptacampeão mundial fez uma corrida divertida. Não chegou ao final, mas isso é só detalhe, afinal não há mais nada para o alemão fazer na Fórmula 1 a não ser se divertir. Passou na curva do gancho, coisa que eu nunca vi, e pela primeira vez no seu retorno não foi apenas um destaque negativo. Talvez ninguém se lembre dessa corrida de Michael no futuro, mas mesmo assim merece o destaque.

Os primeiros pontos da Williams: Apesar de Maldonado ter sido limado da corrida, a equipe inglesa marcou seus primeiros pontos. Só dois pontinhos, mas são dois pontos que tiram um peso danado das costas da escuderia de Grove, e também de Barrichello, afinal o brasileiro não corre mais risco de repetir o vexame de 2007, quando passou zerado.

Kobayashi, a Sauber é pouco para ele: O japonês tem talento. Talvez ainda não seja um Vettel, Hamilton ou Alonso, mas já merece ser olhado com mais atenção pelas grandes equipes da Fórmula 1. Um quinto lugar de encher os olhos.

Vettel X Alonso X Button: Uma disputa que ensaiava ser épica foi interrompida pela bandeira vermelha. Mesmo assim, vale o registro, afinal envolveu três carros, pilotados por três campeões mundiais, de três times diferentes, que em condições normais não estariam nem um pouco próximos. Se não tivesse bandeira vermelha, será se haveria alguma batida do trio nas ruas de Monte Carlo? Com certeza sim.

Bandeira vermelha e a troca de pneus: Só para citar um exemplo, a McLaren de Hamilton passou por uma verdadeira revisão durante a pausa para o atendimento a Petrov. Houve troca de pneus, de bico, de asa, tudo isso fora dos pits stops. Além de estranha, a atitude foi um desserviço aos fãs da categoria, já que acabou com as boas disputas que poderiam ter continuação após a relargada. Se é permitido pelas regras, é melhor que essas regras sejam revistas.

sábado, 28 de maio de 2011

Destaque - GP de Mônaco - Classificação

Grid de largada - GP de Mônaco:

1º. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull-Renault), 1min13s556
2º. Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes), a 0s441
3º. Mark Webber (AUS/Red Bull-Renault), a 0s463
4º. Fernando Alonso (ESP/Ferrari), a 0s927
5º. Michael Schumacher (ALE/Mercedes), a 1s126
6º. Felipe Massa (BRA/Ferrari), a 1s321
7º. Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes), a 1s724
8º. Nico Rosberg (ALE/Mercedes), a 2s210
9º. Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth), a 2s972
10º. Sergio Pérez (MEX/Sauber-Ferrari), sem tempo

11º. Vitaly Petrov (RUS/Lotus Renault), 1min15s815
12º. Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth), 1min15s826
13º. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari), 1min15s973
14º. Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes), 1min16s118
15º. Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes), 1min16s121
16º. Nick Heidfeld (ALE/Lotus Renault), 1min16s214
17º. Sébastien Buemi (SUI/Toro Rosso-Ferrari), 1min16s300

18º. Heikki Kovalainen (FIN/Team Lotus-Renault), 1min17s343
19º. Jarno Trulli (ITA/Team Lotus-Renault), 1min17s381
20º. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso-Ferrari), 1min17s820
21º. Timo Glock (ALE/Virgin-Cosworth), 1min17s914
22º. Jérome D'Ambrosio (BEL/Virgin-Cosworth), 1min18s736
23º. Narain Karthikeyan (IND/Hispania-Cosworth), sem tempo
24º. Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania-Cosworth), sem tempo

Esquisitíssimo. Dois acidentes que parecem ser o mesmo. No treino livre do Sábado, Nico Rosberg perdeu o controle do carro na curva logo após a saída do túnel e bateu forte, mas sem maiores gravidades. Em seguida, Sérgio Perez não teve a mesma sorte: perdeu o controle no mesmo local, só que a batida foi mais forte, tanto que ele ficou inconsciente após o acidente. Graças à proteção no muro, entretanto, o piloto mexicano não corre risco de morte. Pelo jeito, as coisas andam meio tensas nessa parte da pista. Vamos aos outros destaques:

Mais uma pole, mais uma vitória na mão: Sebastian Vettel. Além de talento, o alemão anda tendo muita sorte em 2011. A batida de Perez no Q3 garantiu ao atual campeão mundial mais uma pole, e em Mônaco uma pole é uma "quase" vitória. Cada vez mais temo que o fim do campeonato vai se dar muito antes de Interlagos...

Hamilton e Alonso ficaram para trás: Sétimo e quarto lugares não eram as posições esperadas por ambos, obviamente. Pior para o espanhol, que liderou e mostrou competitividade em todos os treinos livres, e agora vai ter que torcer para que alguém à sua frente cometa algum grande erro. Só que, em se tratando de Ferrari/2011, é mais fácil o erro partir deles...

Williams, a melhor das intermediárias: Maldonado, apesar das voltas um pouco "afoitas", com o carro todo torto em algumas curvas, conseguiu colocar a Williams no top10, só atrás das 4 grandes da Fórmula 1. Agora, é fazer o que a equipe não conseguiu até agora: uma corrida consistente e os primeiros pontos no ano.

Kubica, a ausência mais presente na F1: Nenhum carro da Renault conseguiu chegar no Q3. Sem mais, Meritíssimo.

Demissão à vista: Toro Rosso. Do jeito que Buemi e Alguersuari andaram hoje, não garantem o emprego nem mais por toda essa temporada. O suíço foi o pior do Q2 e o espanhol ficou pelo Q1. Daniel Ricciardo cada vez mais acena como o substituto de um dos dois, por sinal uma substituição mais que merecida, basta ver o saldo da dupla na categoria.

O GP de Mônaco acontece amanhã, às 9 da manhã (pelo horário de Brasília).

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Destaque - GP de Mônaco - Treino Livre

Resultado do segundo treino livre em Mônaco:

1º. Fernando Alonso (ESP/Ferrari), 1min15s123 (42)
2º. Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes), a 0s105 (33)
3º. Nico Rosberg (ALE/Mercedes), a 0s198 (44)
4º. Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes), a 0s325 (38)
5º. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull-Renault), a 0s544 (46)
6º. Felipe Massa (BRA/Ferrari), a 0s658 (45)
7º. Michael Schumacher (ALE/Mercedes), a 1s233 (33)
8º. Mark Webber (AUS/Red Bull-Renault), a 1s519 (42)
9º. Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes), a 1s978 (46 )
10º. Nick Heidfeld (ALE/Lotus Renault), a 2s003 (38)
11º. Vitaly Petrov (RUS/Lotus Renault), a 2s214 (35)
12º. Sergio Pérez (MEX/Sauber-Ferrari), a 2s418 (47)
13º. Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth), a 2s447 (39 )
14º. Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso-Ferrari), a 2s458 (32)
15º. Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth), a 2s510 (49)
16º. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari), a 2s583 (37)
17º. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso-Ferrari), a 2s666 (43)
18º. Heikki Kovalainen (FIN/Team Lotus-Renault), a 3s143 (50)
19º. Jarno Trulli (ITA/Team Lotus-Renault), a 3s367 (39)
20º. Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes), a 3s930 (15)
21º. Jérôme D'Ambrosio (BEL/Marussia Virgin-Cosworth), a 4s062 (40)
22º. Timo Glock (ALE/Marussia Virgin-Cosworth), a 4s215 (35)
23º. Narain Karthikeyan (IND/Hispania-Cosworth), a 6s943 (33)
24º. Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania-Cosworth), sem tempo (0 )

Só Mônaco mesmo para fazer essas coisas. Em nenhum outro circuito do calendário a Ferrari de Fernando Alonso conseguiria terminar em primeiro, mesmo que só em um treino livre. Carro ele não tem, mas talento há de sobra no espanhol. Na clássica pista, é muito mais importante o piloto do que a máquina. Essa é a oportunidade de ouro para ele conseguir vencer pela primeira vez em 2011. No entanto, não dá para esquecer de Vettel e Hamilton quando se fala em talento. Por isso digo: o pódio no domingo deve ficar entre esses três. Vamos aos outros destaques:

Parelhos: Sauber, Toro Rosso, Force India e Williams. Até pelas próprias características da pista, as quatro equipes têm nas mãos uma boa chance de conquistar alguns pontos. Particularmente, quem não pode desperdiçar essa oportunidade é a Williams, afinal já passou da hora de a escuderia inglesa sair do zero.

Meu nome é Team Lotus: Depois de conquistar o direito de uso do nome "Team Lotus", a equipe malaia pode terminar o fim de semana com mais motivos para comemorar, afinal domingo a corrida é em Mônaco, e eu não me surpreenderia nem um pouco se eles ganhassem o primeiro ponto na categoria. Aí sim seria uma vitória.

"A Red Bull é só isso em Mônaco?": Lógico que não. A equipe austríaca sempre esconde o jogo nos treinos livres, mas mesmo assim não acredito em um passeio do time dos energéticos no domingo. No entanto, a vitória no circuito de rua está muito mais na mão deles do que na da concorrência. Só dois nomes, na minha opinião, podem mudar essa "predestinação": Hamilton e Alonso, candidatíssimos a no mínimo um pódio daqui a dois dias.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Ferrari: vexame em 2011


As coisas não andam nada bem em Maranello. Depois dos péssimos resultados conquistados pela escuderia no começo do campeonato (o melhor que a equipe conseguiu foi um 3º lugar com Alonso no GP da Turquia, para se ter uma noção), cabeças começaram a rolar, ou melhor, a se deslocar. Aldo Costa, Pat Fry e Corrado Lanzone foram deslocados para novas funções dentro do time italiano. Sabe o que isso me lembrou? Aquela história do marido que pegou sua mulher no sofá com outro cara, aí a solução que o traído encontrou foi jogar o sofá fora. Bem imbecil, não? Pois é. O problema da Ferrari é diferente, é uma questão de (falta de) comando, e não somente uma questão de permuta.

Sabe quem deveria ser o primeiro a cair? Stefano Domenicalli. Vamos aos fatos: ele foi promovido diretor técnico da Ferrari no final de 2007. Em 2008, conquistou o título de construtores (o de pilotos ficou no "quase"). Em 2009, foi aquela tragédia: uma vitória, quarto lugar nos construtores e vários vexames com Badoer e Fisichella. Em 2010, um carro mais ou menos, terceiro lugar nos construtores e o talento de Alonso. E em 2011? Do jeito que as coisas andam, tá bem parecido com 2009. Comparando esses resultados com os conquistados por Jean Todt, chega a dar vergonha. Pois é, a questão é essa: falta um Jean Todt na Ferrari. Eles têm dinheiro e um piloto genial, mas o comando fica devendo e muito.

Se Domenicali quiser continuar no cargo, deve começar a torcer por agora, afinal a próxima prova é em Mônaco, pista que ameniza as disparidades entre os carros. Nesse contexto, Alonso é capaz de fazer a diferença e garantir uma sobrevida ao claudicante dirigente. Do contrário, já pode começar a sondar como anda a oferta de empregos na concorrência.

domingo, 22 de maio de 2011

Vettel, mais do mesmo



Não é só Webber que não tem mais chance em 2011. Todos os pilotos do grid já podem se render e afirmar: não há como tomar o título desse ano de Vettel e sua Red Bull. Mais uma atuação espetacular, portanto mais do mesmo. Aquela insegurança que víamos no alemão ano passado definitivamente não existe mais, ou seja, ele é imbatível. Agora é só esperar para saber quando ele vai se sagrar campeão. Vamos aos outros destaques:

Troféu "Fura-Fila": Heidfeld. O substituto de Kubica saiu da última posição para um excelente 8º lugar, à frente de seu companheiro de equipe, que largou muito mais à frente. Com o mesmo carro do alemão, Petrov foi humilhado hoje.

Deu tudo errado: Ferrari. Alonso só terminou em quinto porque é Alonso. Fez uma largada de gênio. A partir daí, tudo desandou. Fazendo quatro paradas e andando mais de 20 voltas com pneus duros, foi uma vitória ter chegado onde chegou. Mas, em se tratando de Ferrari, contentar-se em ser a terceira escuderia do grid é pouco. Quanto à Massa, mais uma vez foi prejudicado nos pit stops (que a equipe italiana parece não saber mais fazer) e abandonou. Desde seu acidente em 2009, nada mais dá certo para ele. O destino parece gritar ao brasileiro: Sai daí!

McLaren, o único milagre possível: A equipe inglesa é a única que consegue competir com a Red Bull. Mesmo assim, levar o título de construtores vai ser uma tarefa das mais difíceis, só possível se Webber fizer muita besteira ao longo do ano. E título em 2011, será se Hamilton e Button tem chance? Como disse no início, acho quase impossível, mas milagres existem. O título de Hamilton em 2008 mostra bem isso.

Sauber e Williams, inversão de valores: Pérez e Kobayashi fizeram bonito e pontuaram com seus dois carros. Barrichello e Maldonado não fizeram muita coisa e terminaram zerados novamente. Puxando um pouco a memória, dá para perceber que 2011 vem sendo o oposto de 2010 para ambas as equipes, quando a escuderia suíça andava muito mal e a inglesa fazia bonito.

Próxima semana tem GP de Mônaco. Meio monótono, mas cheio de charme. E com um perigo a mais: a asa traseira móvel. Onde e como deverá ser usada? Durante a semana saberemos.

sábado, 21 de maio de 2011

Destaque - GP da Espanha - Classificação

Grid de largada do GP da Espanha:

1º. Mark Webber (AUS/Red Bull-Renault), 1min20s981 (12 voltas)
2º. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull-Renault), 1min21s181 (13)
3º. Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes), 1min21s961 (12)
4º. Fernando Alonso (ESP/Ferrari), 1min21s964 (15)
5º. Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes), 1min21s996 (12)
6º. Vitaly Petrov (RUS/Lotus Renault), 1min22s471 (14)
7º. Nico Rosberg (ALE/Mercedes), 1min22s599 (14)
8º. Felipe Massa (BRA/Ferrari), 1min22s888 (15)
9º. Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth), 1min22s952 (14)
10º. Michael Schumacher (ALE/Mercedes), sem tempo (12)

11º. Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso-Ferrari), 1min23s231 (6)
12º. Sergio Pérez (MEX/Sauber-Ferrari), 1min23s367 (9)
13º. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso-Ferrari), 1min23s694 (9)
14º. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari), 1min23s702 (8)
15º. Heikki Kovalainen (FIN/Team Lotus-Renault), 1min25s403 (6)
16º. Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes), 1min26s126 (13)
17º. Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes), 1min26s571 (13)

18º. Jarno Trulli (ITA/Team Lotus-Renault), 1min26s521 (4)
19º. Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth), 1min26s910 (5)
20º. Timo Glock (ALE/Marussia Virgin-Cosworth), 1min27s315 (8)
21º. Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania-Cosworth), 1min27s809 (9)
22º. Narain Karthikeyan (IND/Hispania-Cosworth), 1min27s908 (9)
23º. Jérôme D’Ambrosio (BEL/Marussia Virgin-Cosworth), 1min28s556 (5)
24º. Nick Heidfeld (ALE/Lotus Renault), sem tempo

"Feitiço do Tempo", estrelado por Bill Murray, conta a história de um repórter que chega em uma pequena cidade para cobrir uma festa em homenagem à marmota "vidente". Só que algo inusitado acontece: sempre que ele acorda, o mesmo dia se repete. Até hoje, pensei que isso estava acontecendo nos meus Sábados. Era sempre a mesma coisa: pole de Vettel, e sempre com muita facilidade. Só que hoje o "feitiço" se quebrou: Mark Webber, aquele que eu disse que não tinha chance em 2011, marcou a pole. Mas, adivinha quem veio atrás? Pois é, Vettel. Largando em segundo, não consigo "prever" outra coisa que não seja a vitória do alemão. Mas como o blog é de Fórmula 1, e não de Astrologia, melhor esperar os acontecimentos de amanhã. Esse negócio de "previsão" fica para a marmota do filme... Vamos aos destaques, poucos por sinal:

Alonso, acima do possível: O espanhol colocou sua Ferrari à frente de uma das McLarens, o que já pode ser considerado uma vitória. De contrato renovado e andando desse jeito com um carro apenas mais ou menos, azar do Massa.

Kovalainen, impressionante: A Lotus do finlandês chegou ao Q2 e marcou uma honrosa 15ª posição. Caso a performance histórica se repita no domingo, as chances de pontuar (e de fazer história novamente) são grandes. A equipe malaia, por tudo que fez até hoje (não ter um piloto pagante é um ato de bravura, por exemplo) merece um ponto.

Force India, de motor Mercedes, tá mal: Sutil e di Resta ficaram atrás de equipes que até então eram inferiores a ela, como a Williams de Maldonado e a Lotus de Kovalainen. E o motor é Mercedes, se fosse Cosworth era capaz de disputar posição com a Hispania... Brincadeiras à parte, é sem dúvida um sábado para se esquecer.

Maldonado no Q3: Já cansei de dizer que a Williams tem tudo para marcar seus primeiros pontos na Fórmula 1 em 2011. Mas o pior é que eu vou ter que repetir: a Williams tem tudo para marcar seus primeiros pontos na Fórmula 1 em 2011. Tomara que a equipe inglesa não morra na praia novamente, afinal eu já cansei de errar.

Vai embora, Massa: Sem mais, meritíssimo. O brasileiro anda merecendo ceder seu lugar a um piloto mais disposto a desafiar Alonso. Ele já provou que não é o seu caso.

Momento "marmota": Amanhã, dá Vettel, seguido de Alonso e Webber.

O GP da Espanha acontece domingo, às 9 da manhã (pelo horário de Brasília).

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Destaque - GP da Espanha - Treino Livre

Resultado da segunda sessão dos treinos livres de Barcelona:

1º. Mark Webber (AUS/Red Bull-Renault), 1min22s470 (35 voltas)
2º. Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes), a 0s039 (27)
3º. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull-Renault), a 0s356 (37)
4º. Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes), a 0s718 (32)
5º. Fernando Alonso (ESP/Ferrari), a 1s098 (34)
6º. Nico Rosberg (ALE/Mercedes), a 1s116 (35)
7º. Michael Schumacher (ALE/Mercedes), a 1s511 (30)
8º. Felipe Massa (BRA/Ferrari), a 1s808 (30)
9º. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari), a 1s820 (33)
10º. Nick Heidfeld (ALE/Lotus Renault), a 1s896 (31)
11º. Sergio Pérez (MEX/Sauber-Ferrari), a 2s013 (38)
12º. Vitaly Petrov (RUS/Lotus Renault), a 2s316 (43)
13º. Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso-Ferrari), a 2s826 (33)
14º. Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth), a 2s833 (38)
15º. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso-Ferrari), a 2s987 (34)
16º. Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth), a 3s133 (43)
17º. Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes), a 3s603 (32)
18º. Heikki Kovalainen (FIN/Team Lotus-Renault), a 3s947 (37)
19º. Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes), a 4s653 (20)
20º. Jarno Trulli (ITA/Team Lotus-Renault), a 4s719 (34)
21º. Jérôme D’Ambrosio (BEL/Marussia Virgin-Cosworth), a 5s566 (36)
22º. Timo Glock (ALE/Marussia Virgin-Cosworth), a 5s592 (28)
23º. Narain Karthikeyan (IND/Hispania-Cosworth), a 6s999 (28)
24º. Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania-Cosworth), a 7s006 (31)

Mais do mesmo. Essa é a avaliação dos treinos livres para o GP da Espanha. Red Bull na frente (dessa vez com Webber, mas não acredito que a pole escape de Vettel amanhã), seguida da McLaren, Alonso, Mercedes e Massa, ou seja, praticamente o que se viu na corrida anterior. Observou aí que Alonso e Massa não andam juntos? Pois é, e para piorar a situação do brasileiro, o bicampeão renovou seu contrato com a escuderia italiana até 2016, com certeza na condição de ser o primeiro piloto. Resumo da situação: se Massa pensa em ainda ser campeão mundial (coisa que eu acho que ficou mesmo em 2008), corra de Maranello. Lá, ele só vai ser um segundo piloto muito bem pago e nada mais. Barrichello que o diga.

E os destaques? Para mim só um: Kobayashi ficou à frente das Lotus. Se bem que isso não é lá um grande destaque, principalmente levando-se em conta o talento do japonês, maior que o de Heidfeld e Petrov somados. Como Kubica faz falta por ali, hein...

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Webber, sem chance em 2011

Ano passado, ele tinha tudo para ser o "novo Button". Após anos na categoria, a eterna promessa parecia que finalmente iria vingar. Próximo do fim do campeonato, ele era líder e ainda pilotava o melhor carro. Seu companheiro de equipe, bem menos experiente, parecia sentir nas costas o peso da disputa de um título mundial, e esse peso acabou fazendo com que o jovem perdesse muitos pontos ao longo de 2010. Apesar de tudo ser favorável ao "preterido" no coração da escuderia, ele perdeu. Quem levou o título foi o outro, aquele inexperiente que parecia emocionalmente desequilibrado. Só parecia...

Pois é, e para piorar, ninguém pára o atual campeão mundial. Isso posto, vem a pergunta inevitável: Webber tem chance de vencer a "nhaca" que o vem acompanhando desde o final do ano passado ou acabou, sem chance em 2011? Para mim acabou. Dificilmente o australiano conseguirá reverter a boa forma do alemão, que deixou qualquer tipo de insegurança lá em 2010. Agora, ele é quem perde na guerra psicológica entre os dois pilotos. E, com menos talento e menos auto-confiança, não dá. O (provável) último ano de Webber na Fórmula 1 poderá ser marcado, no máximo, por uma performance decente, mas não a de um gênio. Assim como Coulthard, Barrichello, Montoya, ele vai ficar no "quase". E "quase" não faz história, infelizmente.

domingo, 15 de maio de 2011

Será se funciona sob pressão?

O chefe da equipe Toro Rosso, Franz Tost, garantiu ao ser entrevistado que em 2012 Daniel Ricciardo é piloto titular da equipe B da marca de energéticos. Sabe quando a gente fala uma coisa querendo que a outra pessoa entenda algo diferente? Pois é, o que o austríaco realmente fez não foi promover um de seus jovens pilotos, mas sim ameaçar os que lá estão. Sebastien Buemi e Jaime Alguersuari fazem um começo de campeonato pífio, principalmente o espanhol, que parecia ter um futuro brilhante na categoria (afinal, ele entrou na Fórmula 1 mais novo que eu hoje), no entanto não conseguiu nada além de alguns poucos momentos de competência. Seis pontos para uma equipe que fez bonito na pré-temporada é vergonhoso, e pelo jeito a equipe encontrou um dos problemas: uma peça defeituosa entre o volante e o banco.

Como todos sabem, a política da Red Bull é sempre a de valorizar as "pratas da casa", ou seja, o caminho natural de um deles seria a ascensão à equipe principal após a aposentadoria de Webber. Entretanto, do jeito que andam "rendendo" na Toro Rosso, o caminho natural dos dois vai ser uma bela de uma demissão. Não que eu ache que a escuderia seja obrigada a encontrar um Vettel da vida toda vez que coloca jovens pilotos no grid, só que mesmo para segundo piloto esses aí não servem.

Caso Buemi e Alguersuari funcionem melhor sob pressão, ótimo para eles, não há momento mais favorável. Do contrário, podem arrumar as malas: um dos dois não chega nem ao final desse ano.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

O decepcionante retorno de uma lenda

Não é de hoje que Schumacher decepciona. Desde o ano passado, os resultados conquistados pelo alemão não são compatíveis com seu status de maior campeão da história da Fórmula 1. Em raros momentos conseguiu superar seu companheiro de equipe, Nico Rosberg, que não é um piloto que faz parte da elite da categoria. Apesar dos poucos pontos e muitas atuações vergonhosas, o alemão parecia estar satisfeito com o seu retorno, afinal ele voltou ao cockpit mais por diversão, para "matar a saudade". Só que dias atrás o verdadeiro pensamento de Schumi veio à tona: ele não está mais se divertindo na Fórmula 1, só que mesmo assim ele quer cumprir seu contrato até o fim, ou seja, só encerrará de vez o retorno no próximo ano. Seria isso o correto a se fazer?

Sinceramente, já deu para o alemão. Ele não precisa continuar só por causa de um contrato. Além do mais, o que mantinha Schumacher pilotando era o prazer que isso proporcionava. Só que a decepção com o seu próprio rendimento fez com que a felicidade deixasse de existir. Sendo assim, não faz mais sentido a relação dele com a categoria. Mas o alemão não tem do que reclamar: essa relação já deu muito certo, e por muito tempo. A Fórmula 1 deve muito a Schumacher, e Schumacher deve muito à Fórmula 1. Ponto final.

domingo, 8 de maio de 2011

Destaque - GP da Turquia


Resultado final do GP da Turquia

A vitória de Vettel nem precisa comentar. Se fosse para escolher uma só palavra que resuma tudo que ele fez com sua Red Bull, seria "espetacular". O mesmo pode ser dito da corrida, afinal há tempos eu não via disputas tão boas dentro da pista. Se é responsabilidade dos pneus ou da asa traseira móvel, não sei. Só sei que a temporada 2011, apesar da dianteira intocável do alemão, anda bem animada, e os dois últimos GPs fizeram que até o mais apático dos espectadores pulasse do sofá. Vamos aos destaques:

Schumacher, cada vez mais Dick Vigarista: Hoje o alemão fez de tudo e quase comprometeu a corrida de ao menos uns cinco pilotos do grid. E ainda assim terminou fora da zona de pontuação. O "maior de todos" perde tal status a cada dia que insiste em continuar na categoria. Já passou da hora de a razão falar mais alto do que o ego. Sem dúvida, é chegada a hora da despedida, só ele que não vê.

Inversão de valores: Enquanto na classificação a Mercedes de Rosberg levou a melhor frente a McLaren e Ferrari, foi a vez de a Ferrari de Fernando Alonso dar o troco na corrida. Prova racional, sem erros, e com os pés no chão. Resultado: primeiro pódio para os italianos em 2011. Frente ao que equipe italiana andava apresentando, foi um grande resultado.

Sempre tem um "mas": Se tudo deu certo para Alonso, o contrário pode ser aplicado a Massa. Corrida totalmente comprometida nos pit stops. Nada mais a declarar.

Ultrapassagens: se antes era possível contar quantas ultrapassagens ocorriam nos GPs, hoje só o mais fanático talvez tenha parado para fazer isso. Pela primeira vez em anos, o maior destaque de uma corrida de F1 foi o conjunto da obra. Até quem não gosta de automobilismo deveria ter parado para ver a prova na Turquia. Que 2011 nos reserve mais disso.

sábado, 7 de maio de 2011

Foi fácil até demais

Confira o grid do GP da Turquia:

1º. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull-Renault), 1min25s049 (12 voltas)
2º. Mark Webber (AUS/Red Bull-Renault), 1min25s454 (10)
3º. Nico Rosberg (ALE/Mercedes), 1min25s574 (15 )
4º. Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes), 1min25s595 (13)
5º. Fernando Alonso (ESP/Ferrari), 1min25s851 (16)
6º. Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes), 1min25s982 (14)
7º. Vitaly Petrov (RUS/Lotus Renault), 1min26s296 (15)
8º. Michael Schumacher (ALE/Mercedes), 1min26s646 (13)
9º. Nick Heidfeld (ALE/Lotus Renault), 1min26s659 (13)
10º. Felipe Massa (BRA/Ferrari), sem tempo (16)*

11º. Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth), 1min26s764 (10)
12º. Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes), 1min27s027 (14)
13º. Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes), 1min27s145 (11)
14º. Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth), 1min27s236 (14)
15º. Sergio Pérez (MEX/Sauber-Ferrari), 1min27s244 (11)
16º. Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso-Ferrari), 1min27s255 (9)
17º. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso-Ferrari), 1min27s572 (7)

18º. Heikki Kovalainen (FIN/Team Lotus-Renault), 1min28s780 (8)
19º. Jarno Trulli (ITA/Team Lotus-Renault), 1min29s673 (8)
20º. Jérôme D'Ambrosio (BEL/Marussia Virgin-Cosworth), 1min30s445 (8)
21º. Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania-Cosworth), 1min30s692 (7)
22º. Timo Glock (ALE/Marussia Virgin-Cosworth), 1min30s813 (8)
23º. Narain Karthikeyan (IND/Hispania-Cosworth), 1min31s564 (8)
24º. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari), sem tempo (2)

*No Q2, o tempo de Massa foi de 1min26s395

Vettel de novo. E foi fácil de novo. Quem será que pode parar esse alemão? Tomara que alguém possa, porque do jeito que as coisas vão só vai haver disputa pelo segundo lugar, bem ao estilo Schumacher na década passada. Já está na hora de a concorrência (leia-se McLaren e Ferrari) trazer mais emoções para a temporada 2011. Vamos aos destaques:

Estratégia boa, execução vergonhosa: Massa foi à base do "ou vai ou racha". Planejou fazer uma só volta rápida já pensando na corrida. Não deu certo. O brasileiro errou e recolheu aos boxes antes mesmo de completar seu tempo. Pelo jeito, vai ser só espectador do GP de amanhã.

Foi no braço: Barrichello conseguiu ser o mais bem colocado das equipes intermediárias. O carro com certeza melhorou, mas o braço e a experiência foram muito mais decisivos para essa "vitória" da Williams. Pontuar amanhã é uma realidade bem provável, para alegria da equipe inglesa.

Menção honrosa: Team Lotus e Hispania. A equipe malaia foi até o fim na disputa por uma vaga no Q2. Não deu, mas chegou tão perto que merece os parabéns. Já a equipe espanhola se destaca em 2011 por continuar sem dinheiro (assim como em 2010), no entanto consegue ser uma equipe muito mais decente do que no ano passado. Não se pode dizer o mesmo quanto à Virgin, que parou no tempo muito por causa da teimosia em não usar o túnel de vento.

Flechas prateadas, segunda força do fim de semana: A Mercedes de Nico Rosberg mostrou um rendimento superior à Ferrari e conseguiu credenciar seu bólido como a segunda força do grid. Azar da McLaren, mais azar da Ferrari.

O GP da Turquia acontece amanhã, às 9 da manhã (horário de Brasília).

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Destaque - GP da Turquia - Treino Livre

Resultado 2º treino livre:

1º. Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes), 1min26s456 (26 voltas)
2º. Nico Rosberg (ALE/Mercedes), a 0s065 (29)
3º. Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes), a 0s577 (31)
4º. Michael Schumacher (ALE/Mercedes), a 0s607 (21)
5º. Mark Webber (AUS/Red Bull-Renault), a 0s693 (31)
6º. Felipe Massa (BRA/Ferrari), a 0s884 (37)
7º. Vitaly Petrov (RUS/Lotus Renault), a 1s061 (37)
8º. Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes), a 1s269 (37)
9º. Sergio Pérez (MEX/Sauber-Ferrari), a 1s388 (32)
10º. Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes), a 1s596 (37)
11º. Fernando Alonso (ESP/Ferrari), a 1s613 (27)
12º. Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso-Ferrari), a 1s697 (36)
13º. Nick Heidfeld (ALE/Lotus Renault), a 2s019 (35)
14º. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso-Ferrari), a 2s309 (32)
15º. Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth), a 2s372 (19)
16º. Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth), a 2s490 (20)
17º. Jarno Trulli (ITA/Team Lotus-Renault), a 2s953 (39)
18º. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari), a 3s181 (27)
19º. Heikki Kovalainen (FIN/Team Lotus-Renault), a 3s825 (37)
20º. Jérôme D'Ambrosio (BEL/Marussia Virgin-Cosworth), a 4s579 (28)
21º. Timo Glock (ALE/Marussia Virgin-Cosworth), a 4s765 (22)
22º. Narain Karthikeyan (IND/Hispania-Cosworth), a 4s864 (29)
23º. Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania-Cosworth), a 5s533 (30)
24º. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull-Renault), sem tempo (0)

Os tempos de hoje nos levam a rápidas conclusões:

Primeiro: A McLaren já está bastante próxima da Red Bull. Aquele passeio da equipe austríaca no início agora é coisa do passado.

Segundo: Ferrari é só quarta força na Turquia, já que a Mercedes mostrou um nível de competitividade bem salutar. Definitivamente, falta algo para os italianos decolarem, um Adrian Newey da vida, talvez...

Terceiro: A Force India parece ser a melhor das intermediárias para a Turquia, seguida de Toro Rosso, Sauber, Williams e Team Lotus. Destaque especial para a equipe malaia, que já anda mais próxima do meio do pelotão, muitas vezes com um grau de competitividade comparável à Williams, que até agora foi só um esboço daquilo que mostrou ano passado.

Agora, é esperar o Sábado. É possível alguma mudança drástica? Só com um milagre mesmo.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Além da F1: Relato de um sofredor

Eu não entendo. Eu não sei o que anda errado, só sei que sofro. Hoje, senti uma das maiores humilhações em todos esses anos como torcedor do Palmeiras. 6 a 0 não é goleada, é atestado de óbito. E contra o Coritiba! Nem se fosse contra o Barcelona teria justificativa... Eu não entendo.

Só para se ter uma ideia, sabe quando foi a última vez que o Palmeiras me fez vibrar? Foi em 1999, quando ganhou a Libertadores. De lá para cá, uma lista incontável de decepções: derrota na final da Libertadores de 2000, rebaixamento no Brasileiro de 2002, um título jogado fora em 2009 e uma inexplicável derrota para o Goiás na semifinal da Copa Sulamericana do ano passado, só para citar as mais importantes. Nesse mesmo período, só 2 títulos de pouca expressão. O aclamado "Campeão do século XX" virou a "piada do século XXI".

Para aumentar minha dor, mais uma sem explicação: o técnico Muricy Ramalho comandou 3 times nos últimos 3 Brasileirões, respectivamente São Paulo, Palmeiras e Fluminense. Só não ganhou o título com o meu time. É ou não motivo de tirar o sono de qualquer um? Ainda sobre o Campeonato Nacional: sabe o que é ver Flamengo e Fluminense ganharem o Brasileiro depois de muitos anos, e ao mesmo tempo nunca ter visto o seu time ganhar? Sabe o que é ter que lembrar da infância para relatar bons momentos do Palmeiras? Pois eu sei. E não entendo.

domingo, 1 de maio de 2011

Além da F1: Amanhã, São Paulo verá o caos!


O começo já representava um péssimo sinal: Luan Santana foi o cantor escolhido para cantar o hino nacional durante a São Paulo Indy 300. Sua interpretação tornou a versão cantada por Vanusa um primor, quase um Frank Sinatra de saia. Em seguida, meu medo se confirmou: a prova teve início, mas a chuva apertou e interrompeu os trabalhos. Bandeira vermelha por 2h20. Então, nova largada, mas logo depois a corrida foi encerrada em definitivo e transferida para segunda, 9 da manhã. Imagino que essa decisão foi tomada pelo mesmo cara que escolheu o desafinado cantor vesgo...

Corrida de rua, segunda, 9 da manhã, em plena marginal Tietê. Decisão inteligente, não? O trânsito da cidade é de uma fluidez incrível, deve ser por isso que escolheram uma hora tão apropriada... Outra decisão excelente: quem não poderá ir amanhã não terá seu dinheiro devolvido. 100% de respeito ao consumidor, que não irá ao evento porque estranhamente tem ocupações nesse horário.

Resumo da situação: ninguém vai ver a corrida amanhã, mas todos da cidade terão raiva dela.