quarta-feira, 16 de março de 2011

Quero ser grande de novo


Para quem já foi grande, viver no meio do grid deve ser um lamento. E para quem é apaixonado por Fórmula 1, como Frank Williams? Deve ser no mínimo desesperador... E quando o desespero já dura sete anos? Pois é, a Williams completa em 2011 sete anos sem vitória na Fórmula 1 (a última foi com Montoya, no GP do Brasil de 2004). Agora, a equipe inglesa quer voltar ao caminho do sucesso que, diga-se de passagem, ela merece muito.

O pesadelo começou em 2006, quando a BMW acabou com o acordo que tinha com a equipe de Grove e passou a fornecer motores e tecnologia à Sauber. Desde então, a equipe não fez mais nada de expressivo na Fórmula 1. Até fechou um acordo com a Toyota que parecia ser interessante, mas acabou não levando a nada. Em 2010, assinou com Barrichello, conhecido por sua capacidade de desenvolver monopostos. O piloto brasileiro tem como última missão na categoria, talvez, levar o carro azul e branco aos pódios e às vitórias.

Apesar da competência de Rubens, as dificuldades da Williams ainda são imensas. A principal delas é a falta de dinheiro: sem recursos, não há como ser competitivo na Fórmula 1. Embora tenha fechado contrato com a petrolífera PDVSA, a grana ainda é escassa. Talento e determinação não são suficientes nesse caso, infelizmente.

E o motor, hein? Com Cosworth, não dá. Concordo quando dizem que ele não é ruim, mas é fato que todos os outros são melhores. Não dá para acreditar em um carro vitorioso com um motor desses. Torço para que minha opinião mude logo, mas por enquanto se quiserem algo a mais é preciso mudar.

De coração, torço pela Williams. Seria muito interessante para a categoria ver a equipe inglesa de volta aos velhos e vitoriosos tempos. E, pra mim, um azul e branco lá na frente anda fazendo uma falta...

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