quinta-feira, 17 de março de 2011

E não é que evoluíram?

A Force India já chegou na Fórmula 1 em 2008 com cara de fracassada. Depois de Jordan (já no fim), Midland e Spyker, não seria a brega equipe de Vijay Mallya que faria alguma coisa na categoria. Mas não é que eu quebrei a cara? No seu quarto ano, a escuderia indiana já tem muito o que comemorar.

Vamos relembrar a evolução da equipe: no seu primeiro ano, a Force India não fugiu à regra de suas antecessoras, ou seja, nenhum ponto conquistado. Mesmo assim, não dá para esquecer o GP de Mônaco, que só não representou os seus primeiros pontos por causa da batida de Raikkonen em Sutil. Deu até pena do alemão na hora. Em 2009, ocorre a parceria com a McLaren e os bólidos indianos passam a usar os motores Mercedes. Esse passo foi crucial para que a escuderia saísse do limbo, por sinal uma saída emocionante (de cara, seus primeiros pontos vieram após uma pole position e um segundo lugar na corrida da Bélgica). A partir daí, o time de Vijay Mallya conseguiu se firmar no pelotão intermediário.

Talvez seja esse o melhor exemplo de como uma escuderia antes medíocre consegue progredir e sair da condição de mero coadjuvante de luxo. É nisso que devem se espelhar Lotus, Virgin e Hispania: é possível chegar pela porta dos fundos e sair pela porta da frente. Hoje, a Force India já pode dizer: eu fiz história na Fórmula 1.

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