quinta-feira, 26 de maio de 2011

Ferrari: vexame em 2011


As coisas não andam nada bem em Maranello. Depois dos péssimos resultados conquistados pela escuderia no começo do campeonato (o melhor que a equipe conseguiu foi um 3º lugar com Alonso no GP da Turquia, para se ter uma noção), cabeças começaram a rolar, ou melhor, a se deslocar. Aldo Costa, Pat Fry e Corrado Lanzone foram deslocados para novas funções dentro do time italiano. Sabe o que isso me lembrou? Aquela história do marido que pegou sua mulher no sofá com outro cara, aí a solução que o traído encontrou foi jogar o sofá fora. Bem imbecil, não? Pois é. O problema da Ferrari é diferente, é uma questão de (falta de) comando, e não somente uma questão de permuta.

Sabe quem deveria ser o primeiro a cair? Stefano Domenicalli. Vamos aos fatos: ele foi promovido diretor técnico da Ferrari no final de 2007. Em 2008, conquistou o título de construtores (o de pilotos ficou no "quase"). Em 2009, foi aquela tragédia: uma vitória, quarto lugar nos construtores e vários vexames com Badoer e Fisichella. Em 2010, um carro mais ou menos, terceiro lugar nos construtores e o talento de Alonso. E em 2011? Do jeito que as coisas andam, tá bem parecido com 2009. Comparando esses resultados com os conquistados por Jean Todt, chega a dar vergonha. Pois é, a questão é essa: falta um Jean Todt na Ferrari. Eles têm dinheiro e um piloto genial, mas o comando fica devendo e muito.

Se Domenicali quiser continuar no cargo, deve começar a torcer por agora, afinal a próxima prova é em Mônaco, pista que ameniza as disparidades entre os carros. Nesse contexto, Alonso é capaz de fazer a diferença e garantir uma sobrevida ao claudicante dirigente. Do contrário, já pode começar a sondar como anda a oferta de empregos na concorrência.

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