domingo, 3 de julho de 2011

Que voltem os testes, ora!

Os fãs do automobilismo foram surpreendidos, há algumas semanas, com a notícia da proibição do "difusor soprado", um dos responsáveis pelo foguete chamado Red Bull. Apesar de não ser explicito, o motivo da atitude é óbvio: otimizar a disputa pelo título, já que o mesmo parecia estar nas duas mãos de Vettel. Portanto, uma grande injustiça com a criatividade de Newey e o talento do alemão. Como, então, trazer a competitividade de volta sem prejudicar ninguém? Com os testes no meio de temporada, ora...

Eu, intenso defensor do teto orçamentário, não concordo com a proibição dos testes. São eles que trazem equipes de volta à disputa pelo título. São eles que corrigem defeitos crônicos do carro. São eles os elementos capazes de mudar o campeonato, muito mais que qualquer canetada. Comparado aos demais gastos da categoria, o que se gasta para a realização de tais testes não significa grande coisa. Além disso, chega a ser hipocrisia creditar o fim dos testes a uma medida capaz de cortar gastos, afinal continuam por aí todas aquelas futilidades típicas da Fórmula 1 contemporânea. Se é para cortar gastos, que se corte o inútil, ou seja, aquilo que nada tem a ver com o que acontece dentro das pistas. Difícil é a FIA e Bernie Ecclestone perceberem isso...

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