domingo, 7 de agosto de 2011

Balanço da temporada 2011 - Parte 1

Em momento de férias na Fórmula 1, nada melhor do que fazer um balanço do campeonato até então. Em três partes, será feita uma avaliação de cada uma das doze equipes. Agora, destacaremos o desempenho das quatro piores: Williams, Lotus, Virgin e Hispania. Na terça, será a vez das medianas Renault, Sauber, Force India e Toro Rosso. E, na quinta, falaremos das gigantes Red Bull, McLaren, Ferrari e Mercedes. Vamos aos destaques:

Williams: No início do ano, nunca poderia imaginar uma metade de campeonato tão decepcionante para a equipe inglesa. Os prórios posts de pré-temporada, não só daqui como também de muitos outros sites especializados, projetavam uma Williams capaz de brigar com Mercedes e Renault pelo posto de quarta melhor equipe do ano. O que de tão errado aconteceu, sinceramente não sei. Só sei que o time de Grove não consegue acompanhar nem a Sauber. 4 pontos em 11 corridas é uma bela de uma vergonha para uma escuderia tantas vezes campeã. Barrichello já chutou o balde e, pior que isso, lavou as mãos quanto ao ano da equipe. Triste realidade.

Lotus: As esperanças de um ano melhor começaram com a mudança no fornecedor de motores, que passou a ser a Renault. Lá em fevereiro, as primeiras imagens do novo carro davam o indício de que algo bem mais complexo havia sido desenvolvido. No entanto, após 11 provas, nenhum ponto foi conseguido. Apesar disso, um reconhecimento precisa ser feito: a distância da Lotus para as duas últimas equipes do grid aumentou a olhos vistos. Caso a evolução prossiga, em pouco tempo os pontos virão.

Virgin: Para mim, a segunda maior decepção de 2011. Ano passado, a escuderia chegou com uma proposta inovadora, investimentos em marketing e uma dupla de pilotos interessante. Acabou não saindo do zero, mas ainda era só o primeiro ano de Fórmula 1. Só que esse ano eles regrediram: construíram um novo carro praticamente só com o bico mudado, continuaram com a estúpida ideia de não usar o túnel de vento e contrataram um segundo piloto fraquinho. Resultado: estão mais próximos da Hispania do que da Lotus.

Hispania: Eu e ninguém esperava nada dela. Nesse contexto, ela até que não decepcionou. Apesar de o novo carro ser um arremedo do de 2010, eles não foram tão mal assim. Agora, as esperanças aumentaram um pouco com a compra da equipe pela Thesan Capital. Mesmo assim, melhor não continuar esperando nada, afinal sem esperanças não há decepções. Até terça!

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