quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Fim da linha para Barrichello?


Já é dada como certa a contratação do finlandês Kimi Raikkonen, campeão de 2007, pela equipe Williams. Junto dele, vem aquilo que o tirou da Ferrari no final de 2009: o patrocínio de um banco, no caso o Banco Nacional do Qatar. Isso significa que a equipe inglesa vai ter melhores condições financeiras para fazer um trabalho mais decente. Junto de Kimi continua Pastor Maldonado, bem protegido pelo dinheiro do país de Hugo Chavez. E Barrichello, como fica? Façamos ilações.

Primeiro: O brasileiro, pela idade e pelo currículo que carrega, não tem chance nas quatro grandes, nem ao menos como piloto de testes. Para fazer parte de uma delas, ou se tem muito talento com muita pouca idade ou se carrega muitos títulos e muitos bons desempenhos na bagagem. Não é o caso dele.

Segundo: Das equipes do pelotão do meio, quase não há opções. Na Toro Rosso não dá, porque a equipe funciona como uma fábrica de novos talentos. Enquanto isso, na Sauber e na Force India, a dupla está fechada ou muito perto disso. Por outro lado, na Renault, a disputa já está muito atribulada: são quatro pilotos (Kubica, Petrov, Senna e Grosjean) para duas vagas. Conclusão: também não dá.

Terceiro: Nas equipes do fundo, Barrichello tem boas chances em qualquer uma delas. Entretanto, isso não é lá muita vantagem. O brasileiro não merece (e duvido que tenha vontade) de terminar o ano zerado. Portanto, mesmo tendo chances, ele não deve dar muita atenção às outrora novatas.

Como deu para perceber, só uma mudança muito grande no mercado de pilotos faz com que Barrichello complete seu vigésimo ano na Fórmula 1. Como nada é impossível, aguardemos.

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