domingo, 2 de outubro de 2011

Loucura, loucura, loucura


A insanidade de Hamilton já começa a incomodar. Segundo consta, os pilotos já pretendem se reunir com a FIA para tratar das constantes "faltas de cuidado" do inglês. Entretanto, a solução não está na conversa com Charle Whting, e sim em Lewis. Vamos aos fatos.

Hamilton, desde sua estréia em 2007, sempre se mostrou um piloto bastante agressivo. Muitos até, à época, compararam-no a Senna pelo modo de guiar a ferro e fogo. Entretanto, algumas vezes ele excedia a dose, e acabava se envolvendo em acidentes bobos e prejudiciais a seu campeonato. Pois então, é essa dose que se excedeu demais em 2011. O que era "de vez em quando" virou "quase sempre". Existem várias explicações para isso: a falta de competitividade do carro, a concorrência com Button e, talvez a principal delas, a falta dos conselhos do pai. Seja qual for, nada disso tira dele o fato de ser piloto profissional, ou seja, ele tem obrigação de lidar com todo tipo de pressão ou problema pessoal. Nesse caso, não há comparação entre ele e Senna.

Ele vai voltar a ser como era? Com certeza, é só uma questão de tempo. Muitos grandes pilotos já passaram por isso: Schumacher em seu começo pela Ferrari, Alonso na sua segunda passagem pela Renault, Vettel ano passado... Nesse contexto, a McLaren exerce papel fundamental. Ela deve dar todo o suporte profissional e emocional para que Hamilton possa funcionar sobre pressão, fazendo com que seu tempo de "retorno" seja o mais breve possível. Não existe hora mais adequada para que o "pupilo" da equipe assuma integralmente essa condição. Seu talento merece tudo isso.

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