quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Promiscuidade e pessimismo no feriado


Duas manchetes do noticiário automobilístico no feriado:

"Faço qualquer negócio para continuar na Fórmula 1" - Barrichello

"Só fiquei na Red Bull por falta de opção" - Webber

Quanto à primeira, é impossível não questionar a promiscuidade com a qual Rubens trata sua própria carreira. Uma afirmação dessas deixa a entender que "o que vier ele traça". Passando por Williams até Hispania, o brasileiro parece mais motivado a bater recordes de permanência na categoria do que outra coisa. De que vale continuar na Fórmula 1 com uma carroça? Barrichello, já "queimado" nacionalmente, assinaria o documento que o tornaria, por decreto, chacota nacional. No caso dele, só ficaria nas equipes Williams, Sauber ou Force India. Qualquer outra seria um péssimo negócio.

E o Webber, hein? Depois do que aconteceu ano passado, ele e o mundo todo sabe que o australiano esgotou todas suas chances de ser algo a mais na Fórmula 1. Seu contrato foi renovado (e ele sabe disso) para que fosse um mero coadjuvante de Vettel. Foi o que ele escolheu. Se quisesse ser protagonista, teria que ter saído para uma equipe bem mais modesta. Resumo da história: opção ele tinha, o problema é que agora ele anda cuspindo no prato que come para dar uma de machão. Falando assim, fica difícil vê-lo como um homem que honra as calças que veste. Vergonhoso.

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