terça-feira, 5 de abril de 2011
Além da F1: fatalidade ou irresponsabilidade?
Ontem, foi confirmada a morte cerebral do piloto da Copa Montana Gustavo Sondermann. As circunstâncias da fatalidade são um verdadeiro déjà-vu: o carro bateu na curva do Café (em Interlagos), voltou à pista e foi atingido por outro carro. Lembrar de Rafael Sperafico e sua batida no mesmo local (e com as mesmas consequências) é quase um exercício mental imediato. Depois de duas mortes, não seria a hora de ao menos parar e pensar em alguma atitude para evitar novas mortes?
Confesso que meus conhecimentos sobre segurança na pista são limitados. No entanto, observa-se que em ambos os casos os bólidos retornaram à pista depois de baterem na curva. Seria esse o problema? Talvez seja, mas com certeza não é o único.
Já vi batidas piores na Nascar (só para citar uma categoria-irmã) que não resultaram em morte. Com certeza isso se deve à maior segurança que seus carros possuem frente aos fabricados aqui. Há muito tempo os pilotos da Stock Car reclamam desse aspecto no automobilismo brasileiro. A insegurança tanto de carros como de muitas pistas é assustadora, no entanto, não se viu até agora nenhuma tentativa de reversão do quadro. A fatalidade é inevitável, mas será se a morte do último fim de semana foi só uma fatalidade? Duvido.
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Esse foi um ótimo questionamento, e, acredito eu, que a falta de segurança foi um fator de extrema irresponsabilidade por parte das equipes
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